As condições subjetivas da democracia: a lição de Rousseau para nossa época

Autores

  • Héctor Ricardo Leis CFH/UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar o pensamento político de Rousseau, focalizando sua contribuição à teoria democrática. A originalidade desta última localiza-se na combinação e integração das problemáticas da liberdade e da igualdade, e na consideração da política como uma forma de ação tanto do indivíduo como da comunidade. Neste contexto, a realização da democracia é pensada basicamente a partir de suas condições subjetivas. Interessa aqui ressaltar a eficácia operativa (para a governabilidade democrática) da interpelação e reconhecimento dos indivíduos "como membros de uma comunidade de livres e iguais na fraternidade", por oposição ao poder do Estado e do mercado. A argumentação de Rousseau é contrastada com as posições do liberalismo e do socialismo, levantando-se a hipótese que sua teoria democrática tem hoje plena vigência, sobretudo se considerarmos a profunda crise pOlitica, social e ambiental do mundo contemporâneo e a forte emergência na sociedade civil de valores e sujeitos orientados eticamente.

Biografia do Autor

Héctor Ricardo Leis, CFH/UFSC

Graduação em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio. Mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio. Mestrado em Government pela University of Notre Dame, U.N.D., Estados Unidos. E Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio.

Mais informações no Currículo Lattes.

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Publicado

1993-01-01

Edição

Seção

Artigos