Josué de Castro e a combinação das perspectivas multidirecionais e cíclicas da mudança social

Autores

  • Maria José de Rezende Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Josué de Castro filiava-se, em linhas gerais, às perspectivas centradas na tese da progressividade histórica. Ao dialogar - de maneira crítica - com o evolucionismo sociológico, com o materialismo histórico, com o darwinismo social e com o malthusianismo, ele construiu uma análise que tanto não se ajustava inteiramente a quaisquer das três primeiras correntes quanto refutava inteiramente as pressuposições desta última. Ele supunha a existência de um caráter progressivo nas condições sociais, econômicas e políticas que indicava ser possível resolver sem rupturas revolucionárias o pauperismo e a fome que atingiam amplos contingentes populacionais no século XX. Seus textos demonstram que a evolução nunca tinha sido pensada em vista da humanidade como um todo. Cabia, assim, aos homens de ciência e aos políticos progressistas o redimensionamento do progresso de modo a trazer benefícios às populações famélicas e pobres do mundo todo. Ná havia um curso natural, linear e definitivo panos avanços e não-avanços sociais. A diretividade progressiva devia ser constante, construída e aperfeiçoada.

Biografia do Autor

Maria José de Rezende, Universidade Estadual de Londrina

Possui Graduação em pela Universidade Estadual de Londrina, Mestrado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor associado da Universidade Estadual de Londrina.

Mais informações no Currículo Lattes.

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

Artigos