A migração juvenil e implicações sucessórias na agricultura familiar
DOI:
https://doi.org/10.5007/2178-4582.2011v45n2p291Resumo
Este trabalho objetiva analisar: a) os principais aspectos motivadores que levam os jovens a ficar ou sair do meio rural e; b) as implicações da saída para a sucessão das propriedades. A pesquisa de campo ocorreu nos municípios de Pinhal Grande e Dona Francisca, localizados na região central do Rio Grande do Sul – Brasil. A coleta de dados se deu através de entrevistas a agricultores familiares sem sucessores (pais sem perspectiva dos filhos permanecerem na propriedade) e agricultores com sucessores (filho deve assumir futuramente a propriedade). Os resultados mostram que a saída dos jovens está atrelada a dificuldades do trabalho agrícola, escassos espaços de lazer no meio rural, falta de controle dos pais sobre os filhos, entre outros. Para os entrevistados, as conseqüências da saída são a falta de sucessores nas propriedades, diminuição do número de pessoas nas comunidades rurais e dificuldades de formação de novas famílias.
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