Princípios morais e a evolução de um senso moral

Autores

  • Dennis Werner Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Estudiosos muitas vezes confundem descrições ou explicações a respeito do que é com julgamentos a respeito do que deve ser. As falácias naturalísticas, relativistas e moralísticas que se derivam desta confusão são especialmente comuns nas avaliações de teorias sobre a evolução da moralidade. Esta revisão da literatura examina aspectos do nosso senso moral que evoluíram do altruísmo comum nos grupos de parentesco e da acomodação às hierarquias de dominância e reciprocidade mais típicas em grupos maiores. Muitos estudos apontam para a necessidade de cautela a respeito do nosso senso moral. Mais especificamente, a nossa indignação moral e o nosso senso de justiça refletem principalmente uma preocupação com o nosso lugar nas hierarquias de dominância, e não preocupações morais legitimas. Um sistema moral baseado no principio de aumentar o "bem-estar" em vez de 'justiça" permite aproveitar pesquisas empíricas para descobrir as melhores maneiras de aumentar o bem-estar. Também evita a dependência no livre-arbítrio tão importante em outros sistemas morais, e assim permite uma visão mais determinista-científica da natureza humana. Estes temas de filosofia moral são pelo menos tão antigos como a Reforma Protestante.

Biografia do Autor

Dennis Werner, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui Graduação pela New York University, Mestrado em Anthropology pela Hunter College of the City University of New York, Doutorado em Antropologia pela City University of New York e Pós-Doutorado pela Universität Hamburg. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina, e professor visitante da Pennsylvania State University.

Mais informações no Currículo Lattes.

Downloads

Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

Artigos