Organizações: uma visão romântica e ingênua?

Autores

  • Francisco Antonio Pereira Fialho Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Gustavo Loureiro Fialho Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Vivemos uma época que pode ser bem resumida pela conversa entre Alice e a Rainha Vermelha em "Por detrás do espelho", em que esta diz para Alice que precisamos, de fato, correr muito, se quisermos permanecer no mesmo lugar. 0 meio ambiente em que as organizações desenvolvem sua autopoiesis (luta pela sobrevivência) tornou-se um lugar turbulento, sujeito a vertiginosas mudanças. Novas idéias são geralmente ovos de Colombo, algo tão irritantemente simples como se postular que a terra não é o centro do universo (Ptolomeu - Galileu), ou que a força é proporcional a aceleração e não a velocidade (Newton Aristóteles) ou, ainda, que nada pode exceder a velocidade da luz (Newton - Einstein). O vôo que as reflexões relativas ao fenômeno organizações realizou, até aqui, foi uma estrada horizontal, linear, em que conceitos mais e mais elaborados se fizeram necessários para se compreender essas meta-entidades habitantes do Socius. 0 que pretendemos nesse artigo é exercitar a imaginação de forma a manter um ovo em pé, como fez Colombo diante dos reis católicos de Espanha.

Biografia do Autor

Francisco Antonio Pereira Fialho, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Possui Graduação em Engenharia Eletronica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina, Mestrado em Engenharia de Produção, Ergonomia pela Universidade Federal de Santa Catarina e Doutorado em Engenharia de Produção, Engenharia do Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é professor Associado da Universidade Federal de Santa Catarina.

Mais informações no Currículo Lattes.

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Publicado

2000-01-01