Plantas medicinais brasileiras usadas pelo Dr. João Ferreyra da Rosa na “Constituição Pestilencial de Pernambuco” no fi nal do século XVII
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7925.2008v21n4p39Resumo
O “Tratado Único da Constituição Pestilencial de Pernambuco” de João Ferreyra da Rosa, publicado em 1694, foi o primeiro documento sobre a febre amarela, seus sintomas, tratamento e fitoterapia utilizada na época. Rosa descreveu uma centena de plantas medicinais aplicadas no combate à epidemia, destas, grande parte já vinha preparada do Reino, pois os médicos portugueses, em sua grande maioria, rejeitavam os conhecimentos fitoterápicos indígenas. Só mais tarde, devido à duração da viagem marítima e possível perda da eficácia dos princípios ativos, devido à sua degradação pela ação de altas temperaturas, umidade e forma de acondicionamento inadequada dos produtos fitoterápicos, é que esses médicos foram obrigados a adotar as plantas medicinais nativas na sua terapêutica. Dessa forma, as plantas medicinais brasileiras empregadas no tratamento da primeira epidemia de febre amarela no Brasil (século XVII) foram atualizadas do ponto de vista taxonômico fazendo-se comparações com as empregadas atualmente pela medicina popular para outros fi ns terapêuticos. Como resultado, no tratamento fitoterápico para debelar a febre amarela, no final do Séc XVII, Rosa fez uso das plantas medicinais brasileiras: copaíba, macela, maracujá-mirim, aroeira-vermelha, angelicó e almécega.
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