Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens: etiologia,detecção e medidas de controle

Autores

  • Giseli Valentini PPG em Produção Vegetal na UDESC
  • Altamir Frederico Guidolin UDESC
  • Joana Neres da Cruz Baldissera PPG em Produção Vegetal / UDESC
  • Jefferson Luís Meirelles Coimbra UDESC

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2010v23n4p1

Resumo

As doenças de etiologia bacteriana são problemas fitopatológicos e agronômicos em várias culturas de interesse econômico. A Murcha de Curtobacterium causada pela Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens tem se tornado uma ameaça ao cultivo do feijão (Phaseolus vulgaris L.). Sua constatação no território brasileiro ocorreu em 1995 e hoje o patógeno encontra-se distribuído em várias regiões produtoras de feijão do país. A transmissão ocorre principalmente via sementes contaminadas, o que impõe grandes dificuldades e limitações para a contenção desta bactéria, sendo a erradicação das plantas a única forma de controle pós-infecção. As alternativas viáveis para o controle desta doença são: a  utilização de sementes sadias, a rotação de culturas e o uso de variedades resistentes, sendo este último, um dos métodos mais eficiente e economicamente viável para o produtor. Estudos têm sido desenvolvidos para dar suporte ao desenvolvimento de cultivares resistentes à bactéria C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens, dentre os quais destacam-se a identificação de fontes de resistência genética à bactéria e o estudo dos mecanismos de herança genética da resistência à doença.

Biografia do Autor

Giseli Valentini, PPG em Produção Vegetal na UDESC

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Comunitária Regional de Chapecó (2008). Atualmente mestranda do curso de Pós-Graduação em Produção Vegetal na Universidade do Estado de Santa Catarina - Centro de Ciências Agroveterinárias. Tem experiência em genética e melhoramento de plantas, atuando principalmente na área de melhoramento do feijão, com enfoque no estudo genético da murcha de Curtobacterium.

Altamir Frederico Guidolin, UDESC

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (1990), mestrado em Fitomelhoramento pela Universidade Federal de Pelotas (1993) e doutorado em Ciências (Energia Nuclear na Agricultura) pela Universidade de São Paulo (2003). Atualmente é professor associado da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Tem experiência em Genética e marcadores moleculares, com ênfase em Melhoramento de vegetal, atuando nos seguintes temas: marcadores moleculares, Melhoramento genético de Feijão e Banco de germoplasma. O Professor Altamir Frederico Guidolin é o Idealizador e Coordenador do Laboratório de Análises Genéticas - DNA UDESC (O Laboratório DNA UDESC realiza cerca de 1500 testes de paternidade humana por ano, em atendimento ao convênio 36-2007 com o Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, UDESC, Ministério Publico, entre outras instituições de SC). O Professor Altamir Frederico Guidolin é autor da proposta de coleta de material genético em audiencia, em processos que envolvam questoes de determinação de paternidade, que de forma inovadora acelera os processos judiciais, diminui custos e aumenta a segurança dos processos (Maiores informações podem ser obtidos no site http://cgj.tj.sc.gov.br/dna/index.htm e http://cgj.tj.sc.gov.br/dna/docs/proposta_original.pdf).

Joana Neres da Cruz Baldissera, PPG em Produção Vegetal / UDESC

Possui graduação em Ciências Biologicas e Pós-Graduação em Biologia, Educação e Saúde, pelo Centro Universitário Católico do Sudoeste do Paraná. Atuou como professora de Ciências no Colégio Estadual Irmã Wienfrida e atualmente é aluna de Mestrado do curso de Produção Vegetal na Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC.

Jefferson Luís Meirelles Coimbra, UDESC

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1996), mestrado em Melhoramento Vegetal pela Universidade Federal de Pelotas (1999) e doutorado em Melhoramento Vegetal pela Universidade Federal de Pelotas (2005). Atualmente é Professor Associado 2 da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Lages, onde leciona as disciplinas de Melhoramento vegetal, tanto na graduação quanto na pós-graduação e de Modelos biométricos aplicados a Agronomia e ao Melhoramento Vegetal, em nível de Pós-Graduação (Strict Sensu). Foi Coordenador do Curso de Pós Graduação em Produção Vegetal em 2009 (Conceito 4). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: melhoramento clássico de feijão e de arroz híbrido (sistemas duas e três linhas); mutação; marcadores moleculares (Qtls); interação genótipo x ambiente; genética quantitativa, componentes de variância, modelos lineares mistos e expressão e herança de genes.

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Publicado

2010-01-01

Edição

Seção

Artigos