Diminuição do tempo de produção e de aclimatação de duas espécies de bambu em casa de vegetação
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7925.2013v26n1p17Resumo
A China tem investido no cultivo de bambu em território brasileiro. Porém, existe um déficit significativo de produção de mudas para construção civil, carvoaria e celulose, o que compromete parte do setor florestal. Com o intuito de contribuir para que a cadeia produtiva de bambu solucione esse problema, o objetivo deste estudo foi verificar se a aplicação de ácido indol acético (AIA) promoveria crescimento vegetal em menor tempo de cultivo. No estudo, estacas de Bambusa vulgaris e B. vulgaris var. vittata foram submetidas a dois tratamentos (0,25% e 5,0% de AIA) e cultivadas em areia lavada em casa de vegetação. Número de folhas, crescimento caulinar, enraizamento e teor de clorofila foram investigados. Não houve diferença quanto ao crescimento caulinar, comprimento de raízes e número de folhas para ambas as espécies nos dois tratamentos (0,25 e 5% de AIA). A variação de teores de clorofila entre as duas espécies pode servir como um parâmetro de qualidade de muda florestal quando comparada a outras espécies de bambu. Aos 43 dias, as mudas estão prontas para plantio em áreas de pleno sol. No caso das espécies aqui estudadas, o tempo médio para a muda ser comercializada é de 4 a 6 meses, sem adição de auxina. Por meio dessa técnica simples e baixo custo, vários viveiristas produzirão mudas de bambu com redução de tempo, custos e mão-de- obra.
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