Diminuição do tempo de produção e de aclimatação de duas espécies de bambu em casa de vegetação

Autores

  • Giovanni Aquino Gasparetto Universidade Catolica Dom Bosco
  • marcio jara davalo possui graduação em andamento pela Universidade Católica Dom Bosco (2011) . Foi estudante do FUNDAÇÃO BRADESCO / ESCOLA DE BODOQUENA. Tem experiência na área de Agronomia.
  • josimara nolasco rondon professora e pesquisadora na Universidade Catolica Dom Bosco

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2013v26n1p17

Resumo

A China tem investido no cultivo de bambu em território brasileiro. Porém, existe um déficit significativo de produção de mudas para construção civil, carvoaria e celulose, o que compromete parte do setor florestal. Com o intuito de contribuir para que a cadeia produtiva de bambu solucione esse problema, o objetivo deste estudo foi verificar se a aplicação de ácido indol acético (AIA) promoveria crescimento vegetal em menor tempo de cultivo. No estudo, estacas de Bambusa vulgaris e B. vulgaris var. vittata foram submetidas a dois tratamentos (0,25% e 5,0% de AIA) e cultivadas em areia lavada em casa de vegetação. Número de folhas, crescimento caulinar, enraizamento e teor de clorofila foram investigados. Não houve diferença quanto ao crescimento caulinar, comprimento de raízes e número de folhas para ambas as espécies nos dois tratamentos (0,25 e 5% de AIA). A variação de teores de clorofila entre as duas espécies pode servir como um parâmetro de qualidade de muda florestal quando comparada a outras espécies de bambu. Aos 43 dias, as mudas estão prontas para plantio em áreas de pleno sol. No caso das espécies aqui estudadas, o tempo médio para a muda ser comercializada é de 4 a 6 meses, sem adição de auxina. Por meio dessa técnica simples e baixo custo, vários viveiristas produzirão mudas de bambu com redução de tempo, custos e mão-de- obra.



Biografia do Autor

Giovanni Aquino Gasparetto, Universidade Catolica Dom Bosco

Estudante de agronomia na Universidade Catolica Dom Bosco.

marcio jara davalo, possui graduação em andamento pela Universidade Católica Dom Bosco (2011) . Foi estudante do FUNDAÇÃO BRADESCO / ESCOLA DE BODOQUENA. Tem experiência na área de Agronomia.

estudante do FUNDAÇÃO BRADESCO / ESCOLA DE BODOQUENA. Tem experiência na área de Agronomia.

josimara nolasco rondon, professora e pesquisadora na Universidade Catolica Dom Bosco

Possui graduação em Biologia pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Mestrado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (2001) e Doutorado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (2006);trabalha com os seguintes assuntos: bioquímica de reserva de carboidratos, metabolismo nitrogenado de plantas nativas de cerrado, dinâmica, eficiência e reuso de nitrogenio em plantas, cultura de tecidos, inibidores enzimáticos de alantoína, regeneração natural, desenvolvimento e crescimento vegetal, fotoperiodismo em plantas de cerrado, com experiência comprovada em projetos de políticas públicas-FAPESP (áreas com reflorestamento induzido), na gerencia de projetos PPP-FAPESP, pesquisas em recuperação e monitoramento ambiental, reflorestamentos induzidos com espécies nativas, sequestro de carbono em reflorestamentos do estado de São Paulo (2003 a 2007). Estagiou por 12 anos no Instituto de Botânica, em São Paulo. Membro do grupo de pesquisa do cnpq "Bioquímica de carboidratos de reserva e ecofisiologia de plantas nativas (IBt/USP/SP) e do grupo de pesquisa "Recuperação de Áreas Degradadas" (IBt-FAPESP), filiada ao grupo de pesquisa do estado de São Paulo /Secretaria de Meio Ambiente do estado de São Paulo. Consultor Ad Doc da revista Arvore. Foi pesquisador DCR na área de biotecnologia e bioquimica, com testes de inibidores enzimáticos de alantoína no metabolismo nitrogenado de espécie de cerrado invasora de pastagens e de áreas degradadas. Atualmente trabalhando no projeto PNPD intitulado APOIO INDUZIDO A APLICAÇÃO DE RESULTADOS PESQUISA E DE PRODUTOS BIOTECNOLÓGICOS ENFOQUE EM AMILÁCEAS NATIVAS", no EDITAL N 001/2010 MEC/CAPES DO PROGRAMA NACIONAL DE PÓS-DOUTORADO, desenvolvido na Universidade Católica Dom Bosco, Desenvolvimento Local, no Centro de Tecnologia Para o Agronegócio-CETEAGRO, MS.

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Publicado

2012-12-21

Edição

Seção

Artigos