Influência de baixas temperaturas no desenvolvimento e aspectos bionômicos de Musca domestica (Linnaeus, 1758) (Diptera, Muscidae)

Autores

  • luciane d'Avila Rosenthal Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2013v26n4p93

Resumo

Sobrevivência, longevidade e aspectos reprodutivos dos dípteros estão relacionados a fatores bióticos, abióticos e suas interações. O objetivo deste artigo consistiu em verificar a influência da estocagem de espécimes adultos de Musca domestica sob baixas temperaturas (5°C, 10°C), considerando aspectos bionômicos (sobrevivência, longevidade, número médio de ovos/fêmea e viabilidade) de colônias pré-estabelecidas sob condições laboratoriais (temperatura 25°C +2°C; UR 70% +10%; fotoperíodo de 12 h). Foram selecionados ao acaso 15 casais/repetição x 3, acondicionados em câmaras sob 5°C, 10°C e 25°C +2°C (controle) (Fator A). Os dípteros foram retirados das câmaras após sete, 14, 21, 28, 35 e 42 dias (Fator B), quando os sobreviventes foram quantificados e acondicionados em gaiolas, sob 25°C +2°C, até a morte do último inseto. Os resultados foram submetidos a análise estatística (Anova; Tukey 5%). A utilização de baixas temperaturas, para estocagem de adultos, foi uma estratégia que interferiu em aspectos bionômicos. A utilização de baixas temperaturas interfere na sobrevivência de adultos, na longevidade, no número médio de ovos/fêmea-1 e na viabilidade, quando comparadas ao controle. O tempo de exposição de adultos em B.O.D., sob 5°C e 10°C, por sete dias, permite a sobrevivência total, a sobrevivência de fêmeas e machos, a longevidade, um maior número médio de ovos/fêmea e a viabilidade de ovos. 

 

Biografia do Autor

luciane d'Avila Rosenthal, Universidade Federal de Pelotas

Departamento de Microbiologia e Parasitologia

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Publicado

2013-09-24

Edição

Seção

Artigos