Bioatividade de óleos essenciais na germinação e no vigor em sementes de tomate

Autores

  • Luzirene Almeida Universidade Estadual do Piauí
  • Maria Conceição Teixeira Universidade Estadual do Piauí https://orcid.org/0000-0002-1964-328X
  • Jesus Rodrigues Lemos Universidade Federal do Piauí
  • Mairla Nascimento Lacerda Universidade Estadual do Piauí
  • Taline Cunha Silva Universidade Estadual do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2019v32n2p13

Resumo

A alelopatia é o efeito de uma planta sobre outra por intermédio da produção de compostos químicos que são liberados no meio ambiente. Portanto, objetivou-se identificar os efeitos alelopáticos de extratos voláteis de óleos essenciais de colônia (Alpinia zerumbet (Pers.) B. L. Burtt. & R. M. Sm.), goiaba (Psidium guajava L.) e nim (Azadirachta indica A. Juss) na germinação e no comprimento da raiz de plântulas de tomate (Lycopersicum esculentum). Os óleos foram extraídos das folhas de plantas adultas, por arraste a vapor de água. Foram utilizadas cinco concentrações de cada óleo (0,0; 0,25; 0,50; 0,75 e 1,0%, v/v), em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes. Para o teste de germinação foram avaliados os parâmetros: porcentagem de germinação (G%) e índice de velocidade de germinação (IVG). Para o crescimento inicial foram avaliados o comprimento da radícula (CR) e o comprimento da parte aérea (CPA). O óleo de colônia inibiu a germinação na concentração de 1%, bem como reduziu o IVG; nas concentrações de 0,75% e 1% inibiu totalmente o comprimento radicular e o comprimento da parte aérea. Para o óleo de goiaba houve redução na germinação com o aumento das concentrações.

Biografia do Autor

Luzirene Almeida, Universidade Estadual do Piauí

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí/UFPI. Especialista em bioecologia, genética e aquicultura pela Universidade Estadual do Piauí/UESPI.

Maria Conceição Teixeira, Universidade Estadual do Piauí

Possui graduação em Biologia pela Universidade Federal do Ceará (2000), mestrado (2002) e doutorado (2007) em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal do Ceará. Na graduação foi bolsista de iniciação científica na área de Produção, propagação e manejo e, posteriormente, no estudo da viabilidade, sanidade e conservação de sementes de espécies da caatinga nordestina. Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual do Piauí. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Produção, e Beneficiamento de Sementes, atuando principalmente nos seguintes temas: dormência, germinação, alelopatia, morfologia de sementes e produção de mudas.

Jesus Rodrigues Lemos, Universidade Federal do Piauí

Possui graduação em Biologia pela Universidade Federal do Ceará (2000), mestrado (2002) e doutorado (2007) em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal do Ceará. Na graduação foi bolsista de iniciação científica na área de Produção, propagação e manejo e, posteriormente, no estudo da viabilidade, sanidade e conservação de sementes de espécies da caatinga nordestina. Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual do Piauí. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Produção, e Beneficiamento de Sementes, atuando principalmente nos seguintes temas: dormência, germinação, alelopatia, morfologia de sementes e produção de mudas.

Mairla Nascimento Lacerda, Universidade Estadual do Piauí

Graduação Agronomia, cursando o curso de Pós graduação em Agroecologia do Instituto Federal de Educação do Piauí- IFPI-Campus cocal.

Taline Cunha Silva, Universidade Estadual do Piauí

Formada em Agronomia pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI (2015). Mestre em Agronomia - Fitotecnia pela UFPI -Campus Professora Cinobelina Elvas. Bom Jesus-PI. Atualmente desenvolve trabalhos buscando otimizar o manejo dos sistemas de produção com Fruticultura, Olericultura, Produção Orgânica e Uso de Adubos Verdes principalmente àquelas de importância social e econômica para a região Meio-Norte.

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Publicado

2019-06-03

Edição

v. 32 n. 2 (2019)

Seção

Artigos

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