Utilização do LHRH-a para indução à espermiação e desova do Pacu-caranha, Piaractus mesopotamicus (HOLMBERG, 1887).

Autores

  • Evoy Zaniboni Filho Depto de Aqüicultura / CCA/ UFSC. Cx. Postal 476 CEP. 88040-900 – Florianópolis – SC

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

A utilização da hipófise para induzir a maturação final e ovulação/esper miação de peixes é bastante conhecida e aplicada pelos piscicultores brasileiros, em embora possam existir outros indutores hormonais que apresentam vantagem fisiológica e econômica. Este trabalho objetiva estabelecer a dosagem ideal de LHRH-a para induzir a reprodução de machos e fêmeas de pacu-caranha (Piaractus mesopotamicus), comparado com a técnica tradicional utilizada para este fim. A qualidade e quantidade dos gametas são avaliadas, bem como os custos de produção. Os melhores resultados foram obtidos com a aplicação de 16,5 ? g de LHRH–a/kg de fêmea, em duas doses, e 7,0 ? g de LHRH-a /kg de macho, com efeitos quali e quantitativos semelhantes aos observados no tratamento com EPC.  A utilização de LHRH- a  possui um custo 4,5 vezes menor.

Biografia do Autor

Evoy Zaniboni Filho, Depto de Aqüicultura / CCA/ UFSC. Cx. Postal 476 CEP. 88040-900 – Florianópolis – SC

Evoy Zaniboni Filho  Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1B Possui graduação em Oceanologia pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (1981), mestrado em Biologia de Água Doce e Pesca Interior pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (1985) e doutorado em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (1992). Entre 2008 e 2009 realizou estágio pós-doutoral junto ao Instituto Politécnico da Virginia - Virginia Tech, Estados Unidos. Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Santa Catarina, vinculado ao Departamento de Aquicultura e bolsista de produtividade ligado ao Comitê Assessor de Aquicultura e Recursos Pesqueiros do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Atua na área de piscicultura com ênfase no desenvolvimento de tecnologia de reprodução, larvicultura e alevinagem de espécies de peixes migradores nativos do Brasil. Atua ainda no monitoramento e manejo da ictiofauna e da pesca na região do alto rio Uruguai. Certificado pelo autor em 04/11/11

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Publicado

1995-01-01

Edição

Seção

Artigos