Tratamentos pré-germinativos para sementes de Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne

Autores

  • Sergio Roberto Garcia dos Santos Instituto Florestal http://orcid.org/0000-0002-4921-4128
  • Renata Salaro Stecca e França de Oliveira Instituto Florestal - estagiária.
  • Luciana Cantanhede de Souza Instituto Florestal - estigiária
  • Sebastiana Dutra Souza Revoredo da Silva Instituto Florestal

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2016v29n4p1

Resumo

Hymenaea stigonocarpa, conhecida como jatobá-do-cerrado, pertence à família Fabaceae (Leguminosae) e está incluída na categoria de espécie “quase ameaçada de extinção”. Seus indivíduos ocorrem em áreas de cerrado e cerradão e suas sementes apresentam dormência física. Em razão dessa característica, este estudo teve por objetivo avaliar diferentes tratamentos pré-germinativos em sementes de H. stigonocarpa, sendo eles: imersão em fogo, ácido sulfúrico, ácido clorídrico, acetona, éter e água quente (100°C), além de escarificação mecânica com lixa e corte do tegumento com alicate de unha, lavagem em água corrente por 2 h. Os resultados obtidos pelos tratamentos foram comparados aos da testemunha, que não foi submetida a nenhum deles. Os parâmetros analisados foram: a porcentagem de germinação, o Índice de Velocidade de Germinação (IVG) e os percentuais de sementes duras e firmes e de sementes mortas. Os resultados obtidos foram: a) germinação: a água fervente e o ácido sulfúrico foram superiores aos da testemunha; b) IVG: a água fervente, o ácido sulfúrico, o fogo e a lixa foram superiores aos da testemunha; e c) não foram observadas diferenças estatísticas entre a testemunha e os demais tratamentos para o percentual de sementes mortas. Em vista disso, os tratamentos com a água fervente e o ácido sulfúrico se mostraram os melhores, considerando-se os parâmetros analisados.

Biografia do Autor

Sergio Roberto Garcia dos Santos, Instituto Florestal

Pesquisador Científico do Instituto Florestal, atuando na Seção de Silvicultura em São Paulo. Possui doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista (UNESP).

Renata Salaro Stecca e França de Oliveira, Instituto Florestal - estagiária.

Bióloga formada pelo Centro Universitário São Camilo.

Luciana Cantanhede de Souza, Instituto Florestal - estigiária

Bióloga formada pela Associação Educacional Nove de Julho.

Sebastiana Dutra Souza Revoredo da Silva, Instituto Florestal

Técnica de laboratório da Sementes da Seção de Silvicultura do Instituto Florestal.

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Publicado

2016-12-07

Edição

Seção

Artigos