Diagnóstico da vegetação e do uso da duna frontal durante a pesca da tainha (Mugil brasiliensis), Praia do Pântano do Sul, Florianópolis, Santa Catarina

Autores

  • Tânia Tarabini Castellani Departamento de Ecologia e Zoologia, Centro de Ciências Biológicas, UFSC
  • Benedito Cortês Lopes Departamento de Ecologia e Zoologia, Centro de Ciências Biológicas, UFSC
  • Janice Rezende Vieira Peixoto Programa de Pós Graduação em Geografi a, Centro de Filosofi a e Ciências Humanas, UFSC
  • Lúcia Helena Gütschow Bento Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Centro de Ciências Biológicas, UFSC
  • Péricles da Silva Godinho Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Centro de Ciências Biológicas, UFSC
  • Luziana Souza Silva Museu de História Natural, Instituto de Biologia, UNICAMP

Resumo

Na Ilha de Santa Catarina, a pesca da tainha ocorre em maio e junho, usando-se a duna frontal para a visualização dos cardumes. Este estudo avaliou as características das áreas de duna frontal utilizadas e as alterações ocorridas em trechos usados ou não pelos pescadores nos postos de vigia na Praia do Pântano do Sul. Acompanharam-se as vigias do “Cabrito” e das “Areias” e duas áreas controle. Em cada área, na duna frontal, seis transecções permanentes foram marcadas para avaliar a vegetação, trilhas e lixo, antes e depois da pesca. As áreas apresentaram cobertura vegetal em torno de 80% e 69 espécies de plantas vasculares, sendo uma delas exótica. Das 15 visitas de acompanhamento da pesca, em 14 havia pescadores apenas na vigia das Areias, que é a mais alta e com melhor visualização dos cardumes. A vigia do Cabrito não foi utilizada para visualização neste ano, mas a trilha próxima a esta foi usada pelos moradores como acesso à praia. Nesta vigia, as alterações
antrópicas observadas decorreram do aumento de trilhas (1,7%) e do aumento da deposição de lixo (3,7%), principalmente entulhos domésticos. Na vigia das Areias, efetivamente usada na pesca da tainha, tanto o aumento de trilhas (0,7%) como o de lixo (0,2%) foram pequenos, sugerindo impactos menores, pelo menos neste ano, em comparação com aqueles observados na antiga vigia do Cabrito.

Biografia do Autor

Tânia Tarabini Castellani, Departamento de Ecologia e Zoologia, Centro de Ciências Biológicas, UFSC

Possui Graduação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestrado em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas e Doutorado em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é Professor adjunto IV da Universidade Federal de Santa Catarina, Revisor de periódico da Acta Botanica Brasilica, Revisor de periódico da Biotemas (UFSC), Revisor de periódico da Revista Brasileira de Entomologia, Revisor de periódico da Atlântica e Revisor de periódico da Revista Brasileira de Botânica.

Mais informação no Currículo Lattes.

Benedito Cortês Lopes, Departamento de Ecologia e Zoologia, Centro de Ciências Biológicas, UFSC

Possui Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas, Mestrado em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas e Doutorado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista. Atualmente é professor Associado I da Universidade Federal de Santa Catarina.

Mais informações no Currículo Lattes.

Janice Rezende Vieira Peixoto, Programa de Pós Graduação em Geografi a, Centro de Filosofi a e Ciências Humanas, UFSC

Possui Graduação em Geografia Bacharelado pela Universidade Federal do Rio Grande e Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Mais informações no Currículo Lattes.

Lúcia Helena Gütschow Bento, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Centro de Ciências Biológicas, UFSC

Possui Graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura Plena) pela Universidade Federal de Pelotas, com habilitação em Meio Ambiente e mestrado em Biologia Vegetal, área de concentração em Ecologia Vegetal, pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Mais informações no Currículo Lattes.

Péricles da Silva Godinho, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Centro de Ciências Biológicas, UFSC

Possui Graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura Plena), com ênfase em Meio Ambiente, pela Universidade Federal de Pelotas. Mestrado em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Santa Catarina (área de concentração - Ecologia Vegetal).

Mais informações no Currículo Lattes.

Luziana Souza Silva, Museu de História Natural, Instituto de Biologia, UNICAMP

Possui Graduação em Ecologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Mestrado em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre, pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Mais informações no Currículo Lattes.

Downloads

Publicado

2007-01-01

Edição

Seção

Artigos