Reprodução e dinâmica populacional de Didelphis aurita Wied-Neuwied (Mammalia: Didelphimorphia) em ambiente periurbano na Ilha de Santa Catarina, Sul do Brasil

Autores

  • Maurício Eduardo Graipel Departamento de Ecologia e Zoologia – CCB, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário, Trindade, 88.040-970, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
  • Manoel dos Santos Filho Departamento de Ciências Biológicas, Universidade do Estado de Mato Grosso Av. São João s/n. Cavalhada, 78.200-000, Cáceres, Mato Grosso, Brasi

Resumo

De abril/96 a março/97 aspectos da reprodução e dinâmica populacional de Didelphis aurita foram estudados através de um programa de captura-marcação-recaptura, em uma área periurbana às margens de um alagado na  Ilha de Santa Catarina, sul do Brasil. No total, 31 indivíduos foram capturados 108 vezes, com um esforço de coleta de 880 armadilhas-noite. Os resultados sugerem um padrão reprodutivo poliéstrico sazonal e um aumento populacional durante o outono/inverno atribuído à entrada de jovens na população. A proporção sexual foi desviada para as fêmeas em relação ao número de indivíduos capturados e capturas totais. A principal causas desses desvios pode ser devido à emigração de machos jovens. Os efeitos de procedimentos de amostragem sobre desvios na proporção sexual  de filhotes de fêmeas residentes também são discutidos.

Biografia do Autor

Maurício Eduardo Graipel, Departamento de Ecologia e Zoologia – CCB, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário, Trindade, 88.040-970, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Mauricio Eduardo Graipel  Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (1993) e doutorado em Biociências pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2003). Desenvolve pesquisas com ecologia animal junto ao Departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Ecologia, atuando principalmente nos seguintes temas: biologia, ecologia, dinâmica populacional, monitoramento, avaliação e manejo de Unidades de Conservação, Mata Atlântica, Zooarqueologia. Certificado pelo autor em 22/03/11

Manoel dos Santos Filho, Departamento de Ciências Biológicas, Universidade do Estado de Mato Grosso Av. São João s/n. Cavalhada, 78.200-000, Cáceres, Mato Grosso, Brasi

Manoel dos Santos Filho  Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (1994), mestrado (2000) e doutorado (2005) em Biologia Tropical e Recursos Naturais com área de concentração em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA. Pos Doutor pela University of East Anglia/UEA (Norwich/Inglaterra) (2010). Atualmente é professor Adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso, atuando no curso de Ciências Biológicas do campus de Tangará da Serra. Atualmente é coordenador/orientador do curso de mestrado em Ciêncas Ambientais no campus de Cáceres e professor/orientador no curso de mestrado Ambiente e Sistema de Produção Agrícola em Tangará da Serra. Tem experiência em estudos sócioambiental com foco em comunidades indígenas, em Ecologia, com ênfase em Efeitos de fragmentação na comunidade animal, atuando nos biomas do Cerrado, Floresta Amazônica e Pantanal. Certificado pelo autor em 11/08/11

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Publicado

2006-01-01

Edição

Seção

Artigos