Desempenho da macrófita Lemna valdiviana no tratamento terciário de efluentes de suinocultura e sua contribuição para a sustentabilidade da atividade

Autores

  • Flávia de A. Tavares Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina. Caixa Postal 476, CEP 88010-970, Florianópolis – SC, Brasil
  • João Bosco R. Rodrigues Departamento de Aqüicultura, Universidade Federal de Santa Catarina Caixa Postal 476, CEP 88010-970, Florianópolis – SC, Brasil
  • Paulo Belli Filho Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina. Caixa Postal 476, CEP 88010-970, Florianópolis – SC, Brasil
  • Maria A. Lobo-Recio Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina. Caixa Postal 476, CEP 88010-970, Florianópolis – SC, Brasil
  • Flávio R. Lapolli Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina.Caixa Postal 476, CEP 88010-970, Florianópolis – SC, Brasi

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2008v21n1p17

Resumo

O presente trabalho visa contribuir com a sustentabilidade da suinocultura, avaliando o desempenho da macrófita aquática Lemna valdiviana no  tratamento terciário de efluentes suinícolas. Cinco ensaios (1 a 5) foram realizados em triplicata, utilizando amostras de efluentes de suinocultura com teores iniciais de DQO (Demanda Química de Oxigênio) de 400, 550, 700, 850 e 1.000mg.L-1, respectivamente. O experimento teve duração de 21 dias e as variáveis avaliadas foram: eficiência de remoção da carga poluente, produção de biomassa e teor protéico das plantas, em tempos de detenção de 7, 14 e 21 dias. De maneira geral, os Ensaios 1 e 2 (DQO de 400 e 550mg.L-1) apresentaram as melhores eficiências de remoção no tempo de detenção de 21 dias. Quando se objetiva aliar a remoção de poluentes e a produção de biomassa com alto valor protéico, o ensaio 3 (DQO de 700mg.L-1) em um tempo de retenção de 14 dias apresentou os melhores resultados (teor protéico de 36,81%). A utilização de lemnáceas no tratamento terciário de efluentes de suinocultura  se mostra como uma alternativa viável, pois além de tratar o efluente, contribui para a diminuição do impacto ambiental e para o desenvolvi- mento sustentável da atividade, devido à geração de alimento com alto teor protéico.

Biografia do Autor

Flávia de A. Tavares, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina. Caixa Postal 476, CEP 88010-970, Florianópolis – SC, Brasil

Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina
Caixa Postal 476, CEP 88010-970, Florianópolis – SC, Brasil

João Bosco R. Rodrigues, Departamento de Aqüicultura, Universidade Federal de Santa Catarina Caixa Postal 476, CEP 88010-970, Florianópolis – SC, Brasil

Departamento de Aqüicultura, Universidade Federal de Santa Catarina. Caixa Postal 476, CEP 88010-970, Florianópolis – SC, Brasil

Paulo Belli Filho, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina. Caixa Postal 476, CEP 88010-970, Florianópolis – SC, Brasil

Graduado em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina (1982), Mestrado em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (1985) e Doutorado em Quimica Industrial e Ambiental - Universite de Rennes I (1995). Pós-doutorado na Ecole Polytechnique de Montreal (2005). Professor Associado do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina. Supervisor do Laboratório de Efluentes Líquidos e Gasosos. Bolsista pesquisador do CNPQ. Colabora em projetos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e Empresa de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina. Projetos de pesquisas financiados por: CNPQ; FAPESC; FINEP, SCGAS, PETROBRAS AMBIENTAL.Tem experiência na área de Engenharia Sanitária e Ambiental, com ênfase em Tratamento de efluentes líquidos, sustentabilidade da suinocultura e gestão de odores integrada ao saneamento ambiental. Coordena projetos para a pesquisa e a disseminação de Tecnologias Sociais para o Saneamento Ambiental.Certificado pelo autor em 28/06/11

Maria A. Lobo-Recio, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina. Caixa Postal 476, CEP 88010-970, Florianópolis – SC, Brasil

Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina
Caixa Postal 476, CEP 88010-970, Florianópolis – SC, Brasil

Flávio R. Lapolli, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina.Caixa Postal 476, CEP 88010-970, Florianópolis – SC, Brasi

Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina
Caixa Postal 476, CEP 88010-970, Florianópolis – SC, Brasi

Downloads

Publicado

2011-09-22

Edição

Seção

Artigos