Cultivo de Ankistrodesmus gracilis (Chlorophyta) em laboratório à base de esterco suíno

Autores

  • Tatiana Betioli Fioresi Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, PG em Microbiologia, Centro de Aqüicultura, Universidade Estadual Paulista-UNESP, CEP 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil
  • Lúcia Helena Sipaúba Tavares Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, PG em Microbiologia, Centro de Aqüicultura, Universidade Estadual Paulista-UNESP, CEP 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2008v21n1p7

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi testar a influência do meio à base de esterco suíno “in natura” e biodigerido, sobre o desenvolvimento, crescimento, comprimento total, peso seco e valor nutricional da microalga Ankistro desmus gracilis. O pico de crescimento para A. gracilis foi maior no meio biodigerido (6,2 x 107 células. mL-1) no volume de 2L. Alta porcentagem de lipídio foi observada no meio “in natura”, e, elevados teores de proteína no meio biodigerido em 2L. O biovolume, teor de cinzas e comprimento total foram diferentes (p < 0,05) entre os meios, o mesmo não ocorrendo para peso seco e fibra bruta (p > 0,05). O requerimento de luz foi diferente entre os meios, com menor intensidade para o esterco biodigerido (13,5?E.cm-2.s-1), indicando menor custo benefício. O meio a base de esterco suíno, mostrou bons resultados para o crescimento de A. gracilis, com qualidade de água adequada para cultivo, podendo ser utilizado para cultura em larga escala.

Biografia do Autor

Tatiana Betioli Fioresi, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, PG em Microbiologia, Centro de Aqüicultura, Universidade Estadual Paulista-UNESP, CEP 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil

Possui graduação em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário de Araraquara (2004); Mestrado em Microbiologia Agropecuária (2007). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Produção de Plâncton, atuando principalmente nos seguintes temas: esterco suíno e Ankistrodesmus gracilis.Certificado pelo autor em 02/07/08

Lúcia Helena Sipaúba Tavares, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, PG em Microbiologia, Centro de Aqüicultura, Universidade Estadual Paulista-UNESP, CEP 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil

Possui graduação em Biologia pela Universidade Santa Úrsula (1977), mestrado (1982) e doutorado (1988) em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos na área de Limnologia. Pós doutorado pela Auburn University (2001-2002) e Livre Docência em Manejo Ecológico em Aquicultura (2005). Atualmente é pesquisador III da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: limnologia, qualidade da água, viveiros, ecotecnologia e manejo ecológico.Certificado pelo autor em 16/09/11

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Publicado

2008-01-01

Edição

Seção

Artigos