Colonização de substrato artificial pelo mexilhão dourado, Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) (Bivalvia, Mytiloida, Mytilidae), no Delta do Rio Jacuí (RS, Brasil)

Autores

  • Maria Cristina Dreher Mansur Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Daniel Pereira Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Su
  • Cíntia Pinheiro dos Santos Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Paulo Eduardo Aydos Bergonci Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Bruno Mitidiero Thormann Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis
  • Alice Michiyo Takeda Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2009v22n1p75

Resumo

Com o objetivo de avaliar a colonização de substrato artificial de madeira (em forma de X) pelo mexilhão dourado, Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), como subsídio aos programas de monitoramento da invasora, foram realizados experimentos no delta do rio Jacuí (RS). Em dezembro de 2005 foram expostas (por três meses) três réplicas do substrato, em diferentes profundidades (1, 1,5 e 2m), em duas estações de coleta (total de 18 réplicas), no delta do rio Jacuí, no município de Porto Alegre: no Canal do Jacuí (CJ) e na doca do Cais do Porto (PO). Os substratos foram secos em forno de Pasteur (60°C). Os indivíduos adultos (> 0,5mm) incrustados nas diferentes posições no substrato (superior, inferior, lateral 1 e 2) foram removidos e quantificados sob o estereomicroscópio. A densidade média (ind.m-2) e o erro padrão nas estações de coleta foram: CJ, 309,19 ± 30,7 e PO, 39,4 ± 6,0. O teste de Kruskal-Wallis (? = 0,05) não demonstrou diferenças significativas entre profundidades (p = 0,715) e posições do substrato (p = 0,617), mas o Teste U demonstrou diferenças (p < 0,0001) entre estações de coleta. As densidades médias de adultos verificadas neste estudo foram superiores aos valores encontrados para o mesmo substrato, no rio Paraguai, e inferiores aos valores verificados no rio Paraná.

Biografia do Autor

Maria Cristina Dreher Mansur, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Laboratório de Malacologia, Museu de Ciências e Tecnologia
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Av. Ipiranga 6681, prédio 40, CEP 90619-900, Porto Alegre – RS, Brasil

Daniel Pereira, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Su

Laboratório de Malacologia, Museu de Ciências e Tecnologia
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Av. Ipiranga 6681, prédio 40, CEP 90619-900, Porto Alegre – RS, Brasil

Cíntia Pinheiro dos Santos, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Laboratório de Malacologia, Museu de Ciências e Tecnologia
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Av. Ipiranga 6681, prédio 40, CEP 90619-900, Porto Alegre – RS, Brasil

Paulo Eduardo Aydos Bergonci, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Laboratório de Malacologia, Museu de Ciências e Tecnologia
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Av. Ipiranga 6681, prédio 40, CEP 90619-900, Porto Alegre – RS, Brasil

Bruno Mitidiero Thormann, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis

PPG em Aqüicultura, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis – SC, Brasil

Alice Michiyo Takeda, Universidade Estadual de Maringá

3Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Biologia, UEM/Nupelia Maringá – PR, Brasil

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Publicado

2009-08-31

Edição

Seção

Artigos