Desenvolvimento inicial do milho em função de doses e fontes de nitrogênio aplicadas na semeadura

Autores

  • Luís Sangoi EMBRAPA
  • Paulo Roberto Ernani EMBRAPA
  • Paula Bianchet EMBRAPA

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2009v22n4p53

Resumo

O crescimento do plantio direto fez com que aumentassem as doses de nitrogênio aplicadas na semeadura do milho. Em função disso, o trabalho objetivou avaliar o efeito de fontes e doses de fertilizantes nitrogenados na germinação do milho. Testaram-se duas fontes nitrogenadas (ureia e sulfato de amônio) e quatro doses de N (0, 50, 100 e 200Ng.ha-1), aplicadas em cinco solos com diferentes texturas. As unidades experimentais foram caixas plásticas com 50cm de comprimento, 22cm de largura e 13cm de profundidade. Foram semeadas quatro linhas por caixa com 10 sementes cada, a 2,5cm de profundidade. Os fertilizantes foram aplicados nas linhas de semeadura, a 5cm da superfície do solo. A aplicação de doses de N superiores a 50Ng.ha-1 na forma de ureia prejudicou a germinação do milho em quatro dos cinco solos avaliados. A adição de sulfato de amônio somente reduziu germinação do milho no Neossolo Quartzarênico com menor quantidade de argila. Doses crescentes de N aumentaram a condutividade elétrica do solo. Este incremento foi mais pronunciado com aplicação do sulfato de amônio. A volatilização de amônia diminuiu mais a germinação do milho do que a salinidade quando foram aplicadas altas doses de fertilizantes nitrogenados.

Biografia do Autor

Luís Sangoi, EMBRAPA

Departamento de Agronomia, Centro de Ciências Agroveterinárias Universidade do Estado de Santa Catarina, CEP 88.520Y000, Lages - SC, Brasil

Paulo Roberto Ernani, EMBRAPA

Departamento de Solos e Recursos Naturais, Centro de Ciências Agroveterinárias Universidade do Estado de Santa Catarina

Paula Bianchet, EMBRAPA

Programa de Pόs-Graduação em Agronomia, Centro de Ciências Agroveterinárias Universidade do Estado de Santa Catarina

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Publicado

2009-06-03

Edição

Seção

Artigos