Visitantes florais de Aechmea constantinii (Mez) L. B. Sm.(Bromeliaceae) em um remanescente da Mata Atlântica do Nordeste Oriental

Autores

  • Petrúcio Alexandre Fonseca Rios Setor de Ecologia no Museu de História Natural na UFAL
  • Juliana Braga da Silva
  • Flávia de Barros Prado Moura Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2010v23n4p29

Resumo

Este trabalho teve como objetivo principal a determinação dos visitantes florais e potenciais polinizadores de Aechmea constantinii (Mez) L. B. Sm., uma bromélia endêmica da Mata Atlântica do Nordeste Oriental do Brasil. Indivíduos reprodutivos foram acompanhados e seus visitantes florais foram registrados e determinados. Os principais visitantes florais foram: os beija-flores Glaucis hirsutus, Phaethornis ruber e Phaethornis pretrei, que efetuaram visitas legítimas pela frente das flores tocando suas partes reprodutivas. Além dos beija-flores, também se registrou visitas das abelhas Plebeia flavocincta (Hymenoptera: Apidae: Meliponini), Plebeia sp. (Hymenoptera: Apidae), Trigona spinipes (Hymenoptera: Apidae) e Euglossa cordata (Hymenoptera: Apidae: Euglossina) e das borboletas Talides sergestus (Hesperiidae: Hesperiinae) e Strymon ziba (Lycaenidae, Theclinae, Eumaeini), além de duas formiga (Hymenoptera, Formicidae), em atividade no escapo floral e nas flores da bromélia. Sugere-se que A. constantinii seja polinizada por beija-flores, uma vez que estes fazem abordagens diretas à flor, contatando as estruturas reprodutivas. A retenção de pólen no corpo das abelhas e borboletas e o contato com o estigma revelaram que estas podem exercer influência na polinização, atuando possivelmente como polinizadores secundários.

Biografia do Autor

Petrúcio Alexandre Fonseca Rios, Setor de Ecologia no Museu de História Natural na UFAL

Mestrado em Agronomia - Produção vegetal e Proteção de Plantas - pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), 2010. Graduado em Ciências Biológicas, Licenciatura e Bacharelado (UFAL - 2003-2007). Estagiário do setor de Ecologia no Museu de História Natural da Universidade Federal de Alagoas e do Laboratório de Tecnologia de sementes do Centro de Ciências Agrárias (CECA - UFAL), atuando principalmente nos seguintes temas: Mata Atlântica, Cobertura vegetal, Biologia Reprodutiva , Tecnologia de Sementes Florestais e Anatômia Vegetal

Juliana Braga da Silva

Bióloga, graduada pela Universidade Federal de Alagoas. Aluna do Mestrado em Diversidade Biológica e Conservação nos Trópicos. Atua na área de Ecologia de Comunidades, com pesquisa na Mata Atlântica do Nordeste Oriental.

Flávia de Barros Prado Moura, Universidade Federal de Alagoas

Bióloga, Licenciada em Biologia pela Universidade Federal de Alagoas (1992), Mestre em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Pernambuco (1997) e Doutora em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (2002). Atualmente é professor das Ecologia Aplicada e Biodiversidade, Sociedade e Desenvolvimento para o Curso de Graduação em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Alagoas. Orienta Alunos de Mestrado no PRODEMA e no Programa Diversidade Biologica e Conservação Nos Tropicos (UFAL). É Professora Permanente do Mestrado de Ecologia Humana e Gestão Socioambiental da UNEB, onde leciona a disciplina Ecologia e Contemporaneidade. Tem experiência na área de Ecologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Áreas Naturais Protegidas, Uso e Manejo Tradicional dos Recursos Naturais, Conservação em Paisagens Fragmentadas e Recuperação de Áreas Degradadas.

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Publicado

2010-01-01

Edição

Seção

Artigos