Avaliação do impacto da epizootia de Febre Amarela sobre as populações de primatas não humanos nas unidades de conservação do Rio Grande do Sul, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7925.2012v25n3p217Abstract
A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa aguda. No Brasil, a FA tem caráter sazonal, ocorrendo frequentemente entre os meses de janeiro a abril, quando fatores ambientais propiciam o aumento da abundância dos vetores. Há diversos relatos sobre a mortalidade de primatas devido à FA, em especial os do gênero Alouatta, mas há escassa informação disponível para verificar e quantificar os danos causados às populações de primatas por eventos desta natureza. O presente estudo busca avaliar o impacto do surto de FA ocorrido entre 2008 e 2009 sobre as populações de primatas nas unidades de conservação (UC) do Estado do Rio Grande do Sul. A presença dos primatas e a ocorrência do surto foram registradas por meio de observações diretas e entrevistas. Foram visitadas 11 UC e realizadas 52 entrevistas. Constatou-se que destas UC, três não abrigam primatas, três abrigam populações de Alouatta caraya e quatro de Alouatta guariba. Cebus nigritus está presente em três UC. A única unidade de conservação severamente impactada pelo surto de FA foi o Parque Estadual do Espigão Alto, embora relatos de óbitos durante o surto tenham sido obtidos para a zona de amortecimento ou entorno próximo de outras cinco UC.
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