Vigor e viabilidade de sementes de trigo tratadas com zinco

Autores

  • Silvana Ohse Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Jonathan Gomes Cubis Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Bráulio Luciano Alves Rezende Engenheiro Agrônomo/Professor Coordenador Área de Ciências Biológicas e da Saúde IFES/Campus de Vila Velha Av. Vitória, 1729, Jucutuquara CEP:2 9040-780, Vitória-ES Fone: IFES- Departamento de Química: (27) 3331 2228 Particular: (27) 81657715 (TIM)
  • Marluce Gonçalves Cortez Profa. Adjunto D do Dep. de Fitotecnia e Fitossanidade Agronomia - Controle de Plantas Daninha Universidade Estadual de Ponta Grossa Campus de Uvaranas - Bloco F - Sala 9 Av. Carlos Cavalcanti, n. 4748 - Uvaranas - CEP 84030-900 - Ponta Grossa - PR Fone:UEPG: (42) 3220-3166 ou 3220-3086
  • Rosana Fernades Otto Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2012v25n4p49

Resumo

O zinco tem sido utilizado na formulação de produtos denominados fitoestimulantes, atuando no alongamento celular e formação de raízes laterais. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de doses de zinco aplicadas em tratamento de sementes sobre a germinação e o vigor de cultivares de trigo. O experimento constou de duas cultivares de trigo (Quartzo e Supera) e sete doses de zinco aplicadas em tratamento de sementes na forma ZnSO4.7H2O (0; 0,19; 0,38; 0,76; 0,95; 1,14; e 1,52g de Zn.kg-1 de sementes), constituindo um fatorial 2x7 em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. As doses de zinco não influenciaram a germinação de sementes de trigo, denotando a não existência de toxicidade e a possibilidade de se fornecer zinco via semente para a cultura. No entanto, a cultivar Quartzo apresentou germinação superior a Supera. Quanto ao vigor, as cultivares responderam de forma diferenciada às doses de zinco aplicadas via sementes. A cultivar Quartzo teve o comprimento de plântula aumentado até a dose de 0,56g.Zn.kg-1 de sementes. Doses de zinco entre 0,76 e 1,04g.kg-1 de sementes proporcionaram maior vigor às sementes de trigo cultivar Supera. Conclui-se que a germinação de sementes das cultivares Quartzo e Supera não foi afetada pela aplicação de zinco em tratamento de sementes, no entanto, em relação ao vigor a cultivar Supera foi mais responsiva, por ter apresentado aumentos significativos na maioria das variáveis avaliadas.



Biografia do Autor

Silvana Ohse, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutorado em Agronomia Fitotecnia pela Universidade de São Paulo, USP. Professora do Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG. Lattes.

Jonathan Gomes Cubis, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Acadêmico do curso de Agronomia/UEPG

Bráulio Luciano Alves Rezende, Engenheiro Agrônomo/Professor Coordenador Área de Ciências Biológicas e da Saúde IFES/Campus de Vila Velha Av. Vitória, 1729, Jucutuquara CEP:2 9040-780, Vitória-ES Fone: IFES- Departamento de Química: (27) 3331 2228 Particular: (27) 81657715 (TIM)

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003), mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2004) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2008). Atualmente é Professor do Instituto Federal do Espírito Santo, Campus de Vila Velha. Atuo na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: Manejo e Tratos Culturais de Hortaliças e Plantas Medicinais, Cultivo Consorciado de Hortaliças, Nutrição de Plantas e Cultivo Protegido de Hortaliças.

Marluce Gonçalves Cortez, Profa. Adjunto D do Dep. de Fitotecnia e Fitossanidade Agronomia - Controle de Plantas Daninha Universidade Estadual de Ponta Grossa Campus de Uvaranas - Bloco F - Sala 9 Av. Carlos Cavalcanti, n. 4748 - Uvaranas - CEP 84030-900 - Ponta Grossa - PR Fone:UEPG: (42) 3220-3166 ou 3220-3086

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Lavras (1984), Mestrado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras (1991) e Doutorado em Fitotecnia pela ESALQ/USP (1999), com parte da pesquisa desenvolvida na Universidade de Córdoba/Espanha, com apoio da CAPES. É professora na Universidade Estadual de Ponta Grossa, atuando na área de controle de plantas daninhas em grandes culturas e olericultura; resistência de plantas daninhas a herbicidas; diagnóstico de resistência; biologia de plantas daninhas e manejo de herbicidas em plantio direto. Atua como coordenadora da disciplina OTCC (Orientação de trabalhos de conclusão de curso) e faz parte do colegiado do curso de Agronomia.

Rosana Fernades Otto, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Possui graduação em Engenharia Agronomica pela Universidade Federal de Viçosa (1985), mestrado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (1989) e doutorado em Agronomia - Universidad de Cordoba - Espanha (1997). Atualmente é professor Associado da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fisiologia de Plantas Cultivadas, atuando principalmente nos seguintes temas: manejo e cultivo protegido de hortaliças (uso do agrotextil).

Downloads

Publicado

2012-09-05

Edição

Seção

Artigos