Abordagem ecofisiológica dos manguezais: uma revisão
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n3p1Resumo
O manguezal apresenta elevada produtividade primária que é, em parte, resultado dos mecanismos fisiológicos aplicados pelas espécies vegetais às restrições ambientais. O objetivo desta síntese é avaliar o estado da arte dos estudos ecofisiológicos sobre os manguezais e identificar lacunas que possibilitem ampliar o conhecimento científico sobre os manguezais brasileiros e suas potenciais contribuições para as mudanças climáticas. O agravamento das restrições ambientais, como o aumento da salinidade, maior tempo de alagamento e deficiência de nutrientes, induz a diminuição da assimilação fotossintética, resultando na redução do desenvolvimento das espécies. A resposta de determinada espécie ao estresse depende de sua tolerância. Conclui-se que os estudos ecofisiológicos da vegetação de mangue são pontuais, e seus resultados divergem entre os estudos de campo e laboratório. No Brasil, esse conhecimento ainda é incipiente, dificultando a previsão do comportamento das espécies diante das mudanças climáticas.
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