Emergência de plântulas de uma matriz de Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg, sob diferentes condições

Autores

  • Kaila de Assis Ressel Pereira Universidade Federal de Goiás
  • Matheus de Souza Lima Ribeiro Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí
  • Edésio Fialho dos Reis Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n4p29

Resumo

Os indivíduos de Campomanesia adamantium são arbustos com bagas arredondadas, amareladas quando maduras, com polpa suculenta, adocicada e aromática. Muito apreciadas pela população do centro-oeste brasileiro, além do potencial econômico, as gabirobeiras possuem importante função ecológica e medicinal. Os poucos registros sobre os métodos de propagação de C. adamantium demonstram respostas variadas do processo germinativo, por vezes em condições semelhantes. Objetivou-se com este estudo avaliar a influência de diferentes substratos e métodos de extração da polpa das sementes, sobre a emergência de plântulas de C. adamantium, coletadas de um único indivíduo. O experimento fundamentou-se em quatro métodos de extração da polpa a) controle: sementes semeadas com polpa; b) sementes cuja polpa foi retirada mecanicamente pelo atrito com serragem fina; c) sementes cuja polpa foi retirada com lavagem em água corrente; d) sementes com polpa embebidas por 24 h; e, quatro substratos para o plantio: 1) Vermiculita; 2) Plantmax®; 3) Tri-Mix®; 4) areia média lavada. O substrato areia apresentou o melhor potencial de emergência. Não houve diferença significativa entre os métodos de extração de polpa. A presença da polpa não representou perdas no potencial de emergência, tempo médio ou velocidade média de emergência.

Biografia do Autor

Kaila de Assis Ressel Pereira, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Uberlândia (1998), mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (2000) e doutorado em Ciencias Biologicas (Biologia Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2004). Atualmente é professor colaborador da Universidade Federal de Goiás, como bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado/CAPES. Tem experiência na área de Morfologia Vegetal e Ecologia Florestal, com ênfase em: espécies arbóreas nativas do Cerrado, morfologia de plântulas, ecofisiologia da germinação.

Matheus de Souza Lima Ribeiro, Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí

Formação em ecologia pela Universidade Federal de Goiás - UFG e atualmente sou professor na UFG, campus Jataí. Meus interesses em pesquisa são diversos e abrangem amplas questões paleoecológicas e biogeográficas. Ultimamente eu tenho focado em analisar os efeitos das mudanças climáticas sobre os padrões de extinção, especiação (diversificação) e riqueza de espécies no passado geológico. Especificamente, estou avaliando as causas das extinções Pleistocênicas (Homem e clima) a partir de métodos analíticos quantitativos. Para isso, o uso de modelos ecológicos (e.g., ENMs) acoplados a dados fósseis e simulações paleoclimáticas é imprescindível. Além de possibilitar entender como diferentes fatores causaram as extinções do Quaternário tardio, essa abordagem quantitativa também é uma excelente oportunidade para desenvolver modelos teóricos mais eficientes. Eu também tenho um forte interesse em integrar ENMs e dados fósseis às análises em biogeografia da conservação.

Edésio Fialho dos Reis, Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1992), mestrado em Genética e Melhoramento (1995) e doutorado em Genética e Melhoramento (2000) pela Universidade Federal de Viçosa. Foi diretor do Campus da Universidade Federal de Goiás em Jataí de 2003 a 2007 e membro do conselho universitário da UFG no mesmo período como representante do Campus Jataí. É líder do grupo de pesquisas Caracterização morfológica, fisiológica e genética de plantas de interesse econômico no cerrado. Coordenou o programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Agronomia do Campus Jataí no biênio 2009-2011. Em janeiro de 2013 retornou, após indicação do colegiado do curso, à coordenação do programa de Pós-Graduação em Agronomia. É professor Associado II atuando no ensino e pesquisa na área de Genética e Melhoramento Vegetal e Experimentação Agronômica no Campus Jataí. Orienta no programa de pós-graduação em Agronomia/Produção Vegetal do Campus Jataí e no programa de pós-graduação em Genética e Melhoramento de Palntas da Escola de Agronomia e no programa de iniciação científica da UFG/CNPq. Coordena projetos, financiados por órgãos de fomento, na área de genética e melhoramento de plantas nativas do cerrado, melhoramento genético do milho e melhoramento de pimenta. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: Diversidade genética, melhoramento de milho, pré-melhoramento, seleção e parâmetros genéticos.

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Publicado

2014-08-11

Edição

Seção

Artigos