Avaliação temporal das características funcionais de espécies arbóreas em fitofisionomias da transição Cerrado-Amazônia, Mato Grosso, Brasil

Autores

  • Giovana Zilli Universidade do Estado de Mato Grosso, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação
  • Beatriz Schwantes Marimon Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
  • Marco Antônio Camillo de Carvalho Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Alta Floresta.
  • Fernando Landa Sobral Universidade Federal de Goiás
  • Ben Hur Marimon-Junior Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n4p51

Resumo

O estudo objetivou investigar possíveis variações temporais das características funcionais de espécies arbóreas de três fisionomias de Cerrado. Foram analisadas 195 espécies, sendo 88 em cerrado típico, 89 em cerradão e 105 em mata de galeria, com 87 espécies comuns em pelo menos duas fisionomias. O estudo se baseou em listas de levantamentos florísticos e fitossociológicos ao longo de 12 anos. Foi registrada variação na diversidade funcional para o cerrado típico e o cerradão ao longo do tempo, enquanto a mata de galeria permaneceu constante. As três comunidades apresentaram variações na riqueza de espécies e número de indivíduos ao longo dos inventários, provavelmente atribuídas a eventos de seca e fogo que ocorreram no período de estudo. Estes resultados revelam grande estabilidade funcional da mata de galeria frente às variações ambientais, florísticas e fitossociológicas ocorridas no período. As causas das mudanças verificadas no cerrado típico e no cerradão são ainda incertas, mas podem estar relacionadas à maior instabilidade hídrica destas comunidades em relação à mata de galeria, onde as árvores têm melhor acesso à água no solo ao longo do ano.

Biografia do Autor

Giovana Zilli, Universidade do Estado de Mato Grosso, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação

Professora do Departamento de Ciências Biológicas, Campus de Nova Xavantina, UNEMAT

Beatriz Schwantes Marimon, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Departamento de Ciências Biológicas, áreas de ecologia vegetal e fitogeografia - Programa de pós-graduação em Ecologia e Conservação

Marco Antônio Camillo de Carvalho, Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Alta Floresta.

Departamento de Agronomia, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação.

Fernando Landa Sobral, Universidade Federal de Goiás

Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução

Ben Hur Marimon-Junior, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Departamento de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação

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Publicado

2014-07-30

Edição

Seção

Artigos