Micoplasmose hemotrópica felina em onça-pintada (Panthera onca): relato de caso

Autores

  • Rafaela Guimaraes Sanchioli sem vínculo institucional

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2015v28n2p153

Resumo

Por estar frequentemente sujeitos a situações estressantes, animais mantidos em cativeiro estão mais predispostos à imunossupressão. Quando na presença de infecções concomitantes ou em situações de estresse, Mycoplasma haemofelis pode desenvolver os sinais clínicos da micoplasmose hemotrópica felina. A transmissão do M. haemofelis ocorre por meio de vetores artrópodes hematófagos, como pulgas, carrapatos e piolhos. As infecções variam de anemia hemolítica com risco de morte iminente a anemia crônica sutil. A administração de imidocarb no tratamento de felinos selvagens infectados por hemoplasmas pode apresentar maior eficácia devido à sua natureza injetável e menor número de aplicações, quando comparado ao uso de doxiciclina por via oral durante um período maior. Como medida profilática para felinos selvagens, o enriquecimento ambiental aparenta ser mais eficaz quando comparado às demais formas de prevenção comumente adotadas em gatos domésticos. Este artigo tem por objetivo relatar um caso de micoplasmose hemotrópica felina em onça-pintada (Panthera onca) e discorrer sobre sua relação com a imunodepressão causada por condições de estresse em cativeiro.

Biografia do Autor

Rafaela Guimaraes Sanchioli, sem vínculo institucional

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2012). Atuou como médica veterinária responsável pela Clínica Veterinária Companhia dos Bichos (Unaí-MG) de fevereiro a dezembro de 2013. Atualmente, trabalha como médica veterinária voluntária na União de Amparo e Proteção aos Animais de Andradas. Tem experiência na área de Clínica Médica Animal, Clínica Cirúrgica Animal e Manejo de Animais Silvestres.

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Publicado

2015-02-13

Edição

Seção

Comunicações Breves