Componente epifítico vascular de Brejo de altitude no nordeste do Brasil: composição florística e estrutura fitossociológica.

Autores

  • Randolpho Gonçalves Dias-Terceiro Claretiano Education Network (Campus Manaus), Maromba Street 79, Manaus - AM, 69050-150, Brazil
  • Vitor Serrano Gomes Environmental inspector of the municipal secretary of environment of João Pessoa, Municipal Administrative Center - R. Diógenes Chianca, 1777 - Água Fria, João Pessoa - PB, 58073-480, Brazil
  • Marcelo Costa de Menezes Graduating in Environmental Management, IFPB Campus João Pessoa Avenida Primeiro de Maio 720, Jaguaribe, João Pessoa - PB, 58015-435
  • Layon Oreste Demarchi National Institute of Amazon Researches (INPA), Postgraduate in Botany, Av. André Araujo 2936, 69067–375, Manaus, Brazil
  • Juliano Ricardo Fabricante Laboratory of Ecology and Conservation of Biodiversity (LECoB), Department of Biosciences (DBCI), University Campus Prof. Alberto Carvalho, Federal University of Sergipe (UFS), Itabaiana-SE, 49506-036, Brazil
  • Manoel Bandeira Albuquerque Plant Ecology Laboratory, Department of Phytotechnics and Environmental Sciences, Federal University of Paraíba, Areia-PB, 58397-000, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2021.e76492

Resumo

Os brejos do nordeste brasileiro são uma importante área de biodiversidade na Floresta Atlântica. No entanto, pouco se sabe sobre a composição de espécies epífitas nesse tipo de vegetação. Este estudo teve como objetivo caracterizar a estrutura florística e fitossociológica de epífitas vasculares em uma área de Brejo do nordeste brasileiro. Todas as espécies de epífitas observadas na área foram coletadas e comparadas com outros trabalhos, por meio de uma NMDS. Para a estrutura fitossociológica de epífitas, foram instaladas 60 parcelas de amostragem de 10 x 10 m. O levantamento florístico de epífitas registrou 23 espécies, distribuídas em 19 gêneros e dez famílias. Nas parcelas, foram amostrados 65 forófitos e foram registradas a ocorrência de 197 epífitas vasculares, distribuídas em 12 espécies, 12 gêneros e cinco famílias. A composição florística difere de outras áreas da Mata Atlântica, incluindo o nordeste, tornando o Brejo uma área muito peculiar e com extrema necessidade de um plano para conservação destas espécies.

Biografia do Autor

Randolpho Gonçalves Dias-Terceiro, Claretiano Education Network (Campus Manaus), Maromba Street 79, Manaus - AM, 69050-150, Brazil

Vitor Serrano Gomes, Environmental inspector of the municipal secretary of environment of João Pessoa, Municipal Administrative Center - R. Diógenes Chianca, 1777 - Água Fria, João Pessoa - PB, 58073-480, Brazil

Formado em Ciências Biológicas (Bacharelado) pelo Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba; graduando do curso de Licenciatura Plena em Biologia (CCA/UFPB). Atualmente desenvolve trabalhos na área de florística e fitossociologia; efeitos da fragmentação com ênfase em efeito de borda, invasão biológica e conservação da biodiversidade vegetal.

Marcelo Costa de Menezes, Graduating in Environmental Management, IFPB Campus João Pessoa Avenida Primeiro de Maio 720, Jaguaribe, João Pessoa - PB, 58015-435

Bacharel em Ciências Biológicas, Especializando em Extensão Universitária e Desenvolvimento Sustentável e Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, pela Universidade Federal da Paraíba.

 

Layon Oreste Demarchi, National Institute of Amazon Researches (INPA), Postgraduate in Botany, Av. André Araujo 2936, 69067–375, Manaus, Brazil

Doutorando em Botânica pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA. Possui mestrado em Ecologia pelo INPA (2014) e graduação em Ecologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Rio Claro (2010), atuando principalmente nas áreas de Florística, Fitossociologia, Fenologia, Etnobotânica e Agroecologia. Para mais informações acesse: (http://maua.inpa.gov.br/)

Juliano Ricardo Fabricante, Laboratory of Ecology and Conservation of Biodiversity (LECoB), Department of Biosciences (DBCI), University Campus Prof. Alberto Carvalho, Federal University of Sergipe (UFS), Itabaiana-SE, 49506-036, Brazil

Sou Graduado em Ciências - Habilitação em Biologia (2004), Mestre (2007) e Doutor (2010) em Agronomia com área de concentração em Ecologia Vegetal e Meio Ambiente. Realizei Pós-Doutorado (DCR - Desenvolvimento Científico Regional) com projeto de pesquisa desenvolvido na área de Ecologia. Atualmente sou Professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Itabaiana, SE, responsável pelas disciplinas de Biologia da Conservação, Ecologia I, Ecologia II, Ecologia III e Educação Ambiental do Curso de Graduação em Ciências Biológicas e Coordenador do Laboratório de Ecologia e Conservação da Biodiversidade (LECoB). Tenho experiência na área de Ecologia, com estudos desenvolvidos nas seguintes linhas de pesquisa: Ecologia de Populações Vegetais, Invasão Biológica, Florística e Fitossociologia, Biologia da Conservação e Restauração de Áreas Degradadas.

Manoel Bandeira Albuquerque, Plant Ecology Laboratory, Department of Phytotechnics and Environmental Sciences, Federal University of Paraíba, Areia-PB, 58397-000, Brazil

Técnico em Agropecuária pela extinta Escola Agrotécnica Federal de Barreiros (EAFB, atual IFPE) em 1994. Graduado em Engenharia Agronômica em 2001 e mestre em Botânica em 2004 pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Doutorado em Biologia com especialidade em Ecologia pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra em 2008. Bolsista DCR da Embrapa Algodão até 2009. Desde 2010 é Professor do Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais (DFCA) do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UFPB, atualmente na categoria de Associado I. Atuou de 2012 a 2017 como professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo (PPGCS/CCA/UFPB), desde 2014 como Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (PPGA/CCA/UFPB), e de 2015 a 2019 atuou como professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade (PPGB/CCA/UFPB). Atualmente é professor colaborador no referido Programa. Foi Assessor de Pesquisa do CCA entre 2010-2011, Coordenador do Curso de Graduação em Agronomia entre 2011-2013, Sub-Chefe do DFCA entre 2013 a 2015 e atuou até 2016 como do Chefe do DFCA. Desde janeiro de 2017 atua como Diretor do Centro de Ciências Agrárias da UFPB. Tem como campo de pesquisa científica a área de ecofisiologia de plantas sob situações de estresses abióticos (seca, salinidade e metais pesados) e bióticos (alelopatia) em ecossistemas naturais e agroecossistemas. Atualmente tem orientado pesquisas na área de Ecofisiologia de plantas de subbosque em Brejos de Altitude.

Referências

AGUIAR, L. W.; CITADINI-ZANETTE, V.; MARTAU, L.; BACKES, A. Composição florística de epífitos vasculares numa área localizada nos municípios de Montenegro e Triunfo, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, série Botânica, Porto Alegre, v. 28, p. 55-93, 1981.

ANDRADE, L. A.; OLIVEIRA, F. X.; NASCIMENTO, I. S.; FABRICANTE, J. R.; SAMPAIO, E. V. S. B.; BARBOSA, M. R. V. Análise florística e estrutural de matas ciliares ocorrentes em brejo de altitude, no município de Areia, Paraíba. Agrária, Recife, v. 1, p. 31-40, 2006.

ANDRADE-LIMA, D. Present day forest refuges in Northeastern Brazil. In: PRANCE, G. T. (Ed.). Biological diversification in the tropics. New York: Columbia University Press, 1982. p. 245-254.

ARAÚJO, K.; SANTOS, J. L.; FABRICANTE, J. R. Epífitas vasculares do Parque Nacional Serra de Itabaiana, Sergipe, Brasil. Biotemas, Florianópolis, v. 32, n. 1, p. 21-29, 2019.

ALVARES, C. A.; STAPE, J. L.; SENTELHAS, P. C.; MORAES GONÇALVES, J. L. de; SPAROVEK, G. Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, Vienna, v. 22, n. 6, p. 711-728, 2013.

BARBOSA, D. E. F.; BASÍLIO, G. A.; SILVA, F. R.; MENINI NETO, L. Vascular epiphytes in a remnant of seasonal semideciduous forest in the Zona da Mata, Minas Gerais, Brasil. Biosciense Journal, Uberlândia, v. 31, n. 2. p. 623-633. 2015.

BARBOSA, M. R. V.; AGRA, M. F.; SAMPAIO, E. V. S. B.; CUNHA, J. P. da; ANDRADE, L. A. de. Diversidade florística da Mata de Pau Ferro, Areia. In: PORTO, K. C.; CABRAL, J. J. P.; TABARELLI, M. (Ed.). Brejos de Altitude em Pernambuco e Paraíba: história natural, ecologia e conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. p. 111-122.

BATAGHIN, F.; FIORI, A.; TOPPA, R. Efeito de borda sobre epífitos vasculares em floresta ombrófila mista, Rio Grande do Sul, Brasil. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 32, n. 1, p. 329-338, 2008.

BECKER, D. F. P.; CUNHA, S.; MARCHIORETTO, M. S.; SCHMITT, J. L. Riqueza, estrutura comunitária e distribuição vertical de epífitos vasculares do parque natural municipal Tupancy, Arroio do Sal, RS, Brasil. Pesquisas Botânica, São Leopoldo, v. 64, n. 1, p. 127-139, 2013.

BENZING, D. H. Vascular epiphytes: general biology and related biota. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. 354 p.

BIANCHI, J. S.; KERSTEN, R. DE A. Edge effect on vascular epiphytes in a subtropical Atlantic Forest. Acta Botanica Brasilica, Belo Horizonte, v. 28, n. 1, p. 120-126, 2014.

BLUM, C. T.; RODERJAN, C. V.; GALVÃO, F. Composição florística e distribuição altitudinal de epífitas vasculares da Floresta Ombrófila Densa na Serra da Prata, Morretes, Paraná, Brasil. Biota Neotropica, Campinas, v. 11, n. 4, p. 141-159, 2011.

BOELTER, C. R.; DAMBROS, C. S.; NASCIMENTO, H. E. M.; ZARTMAN, C. E. A tangled web in tropical tree-tops: effects of edaphic variation, neighbourhood phorophyte composition and bark characteristics on epiphytes in a central Amazonian forest. Journal of Vegetation Science, Xalapa, v. 25, n. 4, p. 1090-1099, 2014.

BONNET, A.; CURCIO, G. R.; LAVORANTI, O. J.; GALVÃO, F. Flora epifítica vascular em três unidades vegetacionais do Rio Tibagi, Paraná, Brasil. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 62, n. 3, p. 491-498, 2011.

BORCARD, D.; GILLET, F.; LEGENDRE, P. Numerical Ecology with R. New York: Springer New York, 2011. 306 p.

BORGO M.; SILVA S.M. Epífitos vasculares em fragmentos de Floresta Ombrófila Mista, Curitiba, Paraná, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 26, p. 391-401, 2003.

BUZATTO, C. R.; SEVERO, B. M. A.; WAECHTER, J. L. Composição florística e distribuição ecológica de epífitos vasculares na Floresta Nacional de Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Iheringia Ser Botânica, Porto Alegre, v. 63, n. 2, p. 231-239, 2008.

CASTRO, R. A.; FABRICANTE, J. R.; FILHO, J. A. S. A importância da palmeira Syagrus coronata (Mart.) Beec. para a conservação da riqueza e diversidade de espécies epíf́itas vasculares na caatinga. Revista Árvore, Viçosa, v. 40, p. 1-12, 2016.

CERVI, A. C.; ACRA, L. A.; RODRIGUES, L.; TRAIN, S.; IVANCHECHEN, S. L.; MOREIRA, A. L. O. R. Contribuição ao conhecimento das epífitas (exclusive Bromeliaceae) de uma floresta de araucária do primeiro planalto paranaense. Ínsula, Florianópolis, v. 18, p. 75-82, 1988.

CHASE, M. W.: CHRISTENHUSZ, M. J. FAY, M.; M. F.; BYNG, J. W.; JUDD, W. S.; SOLTIS, D. E.; MABBERLEY, D. J.; SENNIKOV, A. N.; SOLTIS, P. S.; STEVENS, P. F. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV. Botanical Journal of the Linnean Society, London, v. 181, n. 1, p. 1-20, 2016.

CRUZ-ANGÓN, A.; GREENBERG, R. Are epiphytes important for birds in coffee plantations? An experimental assessment. Journal of Applied Ecology, London, v. 42, n. 1, p. 150-159, 2005.

DETTKE, G. A.; ORFRINI, A. C.; MILANEZE-GUTIERRE, M. A. Composição florística e distribuição de epífitas vasculares em um remanescente alterado de floresta estacional semidecidual no Paraná. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 59, n. 1, p. 859-872, 2008.

DIAS-TERCEIRO, R. G.; GOMES, V. S.; PEIXOTO, G. M.; MENEZES, M. C.; FABRICANTE, J. R.; ALBUQUERQUE, M. B. Distribuição horizontal de epífitas vasculares em um fragmento de Floresta Ombrófila Aberta no nordeste brasileiro. Natureza on line, Santa Teresa, v. 12, p. 195-200, 2014.

DIAS-TERCEIRO, R. G.; PEIXOTO, G. M.; GOMES, V. S.; FABRICANTE, J. R.; ALBUQUERQUE, M. Estrutura populacional de Microgramma vacciniifolia (Langsd. & Fisch.) Copel em um fragmento de Floresta Ombrófila Aberta no nordeste brasileiro. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 10, n. 1, p. 5-12, 2012.

DIAS-TERCEIRO, R. G.; PEIXOTO, G. M.; GOMES, V. S.; MENEZES, M. C.; NECO, E. C.; PESSOA, T. S. A.; FABRICANTE, J. R.; ALBUQUERQUE, M. B. Edge effect on vascular epiphytic composition in a fragment of Atlantic Forest in northeastern Brazil. Acta Botanica Brasilica, Belo Horizonte, v. 29, n. 2, p. 270-273, 2015.

DIAS-TERCEIRO, R. G.; PEIXOTO, G. M.; NECO, E. C.; FABRICANTE, J. R.; ALBUQUERQUE, M. B. Estrutura populacional de Pleopeltis macrocarpa (Bory ex Willd.) Kaulf. em um fragmento de Floresta Ombrófila Aberta, situado no município de Areia, PB. Natureza on line, Santa Teresa, v. 9, n. 2, p. 96-100, 2011.

DISLICH, R.; MANTOVANI, W. Flora de epífitos vasculares da Cidade Universitária “Armando de Sales Oliveira” (São Paulo, Brasil). Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 61-83, 1998.

DITTRICH, V. A. O.; KOZERA, C.; SILVA, S. M. Levantamento florístico de epífitos vasculares no Parque Barigüi, Paraná, Brasil. Iheringia, série Botânica, Porto Alegre, v. 52, p. 11-22, 1999.

EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação do solo. Brasília: EMBRAPA – CNPS, 2006. 306 p.

FREITAS, L.; SALINO, A.; MENINI NETO, L.; ALMEIDA, T. E.; MORTARA, S.; STEHMANN, J.; AMORIM, A. M.; GUIMARAES, E.; COELHO, M. A. N.; ZANIN, A.; FORZZA, R. C. A comprehensive checklist of vascular epiphytes of the Atlantic Forest reveals outstanding endemic rates. PhytoKeys, Sofia, v. 58, n. 1, p. 65-79, 2016.

GAIOTTO, D. F.; ACRA, L. A. Levantamento qualitativo de epífitos da Fazenda Gralha Azul - Fazenda Rio Grande – Paraná. Estudos de Biologia, Curitiba, v. 27, n. 60, p. 25-32, 2005.

GENTRY, A. H.; DODSON, C. H. Diversity and biogeography of neotropical vascular epiphytes. Annals of the Missouri Botanical Garden, St. Louis, v. 74, n. 2, p. 205-233, 1987.

GERALDINO, H. C. L.; CAXAMBÚ, M. G.; SOUZA, D. C. Composição florística e estrutura da comunidade de epífitas vasculares em uma área de ecótono em Campo Mourão, PR, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Belo Horizonte, v. 24, n. 2, p. 469-482, 2010.

GIONGO, C.; WAECHTER, J. L. Composição florística e estrutura comunitária de epífitos vasculares em uma floresta de galeria na Depressão Central do Rio Grande do Sul. Revista Brasieira de Botânica, São Paulo, v. 27, n. 3, p. 563-572, 2004.

GONÇALVES, C. N.; WAECHTER, J. L. Epífitos vasculares sobre espécimes de Ficus organensis isolados no norte da planície costeira do Rio Grande do Sul. Acta Botanica Brasilica, Belo Horizonte, v. 16, n. 4, p. 429-441, 2002.

GONÇALVES-SOUZA, T.; GONÇALVES-SOUZA, T.; BRESCOVIT, A. D.; ROSSA-FERES, D. de C.; ROMERO, G. Q. Bromeliads as biodiversity amplifiers and habitat segregation of spider communities in a Neotropical rainforest. Journal of Arachnology, Chicago, v. 38, n. 2, p. 270-279, 2010.

IBGE. Manual técnico da vegetação brasileira. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012. 271 p.

JOHANSSON, D. Ecology of vascular epiphytes in West African rain forest. Vol. 59. Uppsala: Acta Phytogeographica Suecica, 1974. 136 p.

KERSTEN, R. de A. Epífitas vasculares: histórico, participação taxonômica e aspectos relevantes, com ênfase na Mata Atlântica. Hoehnea, São Paulo, v. 37, n. 1, p. 9-38, 2010.

KERSTEN, R. de A.; KUNIYOSHI, Y. S. Epífitos vasculares na bacia do alto Iguaçu – composição florística. Estudos de Biologia, Curitiba, v. 28, n. 64, p. 55-71, 2006.

KERSTEN, R. de A.; KUNIYOSHI, Y. S.; RODERJAN, C. V. Epífitas vasculares em duas formações ribeirinhas adjacentes na bacia do rio Iguaçu – Terceiro Planalto Paranaense. Iheringia, Porto Alegre, v. 64, n. 1, p. 33-43, 2009.

KERSTEN, R. de A.; SILVA, S. M. Composição florística e estrutura do componente epifítico vascular em floresta da planície litorânea na Ilha do Mel, Paraná, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 24, n. 2, p. 213-226, 2001.

KERSTEN, R. A.; SILVA, S. M. Florística e estrutura do componente epifítico vascular em Floresta Ombrófila Mista Aluvial do rio Barigüi, Paraná, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 25, n. 3 p. 259-267, 2002.

LEDO, R. M. D.; COLLI, G. R. The historical connections between the Amazon and the Atlantic Forest revisited. Journal of Biogeography, New York, v. 44, n. 11, p. 2551-2563, 2017.

MAYO, S. J.; FEVEREIRO, V. P. B. Mata de pau-ferro – A pilot study of the Brejo Forest of Paraiba, Brazil. Kew: Royal Botanic Gardens, 1982. 293 p.

MENDIETA-LEIVA, G.; RAMOS, F. N.; ELIAS, J. P. C.; ZOTZ, G.; ACUÑA‐TARAZONA, M.; ALVIM, F. S.; BARBOSA, D. E. F.; BASÍLIO, G. A.; BATKE, S. P.; BENAVIDES, A. M.; BLUM, C. T.; BOELTER, C. R.; BRANCALION, P. H. S.; CARMONA, M. J.; CARVALHO, L. P.; ROSA‐MANZANO, E. de la; EINZMANN, H. J. R.; FERNÁNDEZ, M.; FURTADO, S. G.; GASPER, A. L. de; GUZMÁN‐JACOB, V.; HIETZ, P.; IRUME, M. V.; JIMÉNEZ‐LÓPEZ, D. A.; KESSLER, M.; KREFT, H.; KRÖMER, T.; MACHADO, G. M. O.; MARTÍNEZ‐MELÉNDEZ, N.; MARTINS, P. L. S. S.; MELLO, R. de M.; MENDES, A. F.; MENINI NETO, L.; MORTARA, S. R.; NARDY, C.; OLIVEIRA, R. de P.; PEREIRA, A. C. A.; PILLACA, L.; QUARESMA, A. C.; QUIEL, C. R.; MEDINA, E. S.; TAYLOR, A.; VEGA, M. S.; WAGNER, K.; WERNECK, M. S.; WERNER, F. A.; WOLF, J. H. D.; ZARTMAN, C. E.; ZULETA, D.; JIMÉNEZ‐ALFARO, B. EpIG‐DB: A database of vascular epiphyte assemblages in the Neotropics. Journal of Vegetation Science, Xalapa, p. 0-2, 2020.

MENINI NETO, L.; FURTADO, S. G.; ZAPPI, S. G.; OLIVEIRA FILHO, A. T. de; FORZZA, R. C. Biogeography of epiphytic Angiosperms in the Brazilian Atlantic forest, a world biodiversity hotspot. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 39, n. 1, p. 261-273, 2016.

MONTES-RECINAS, S.; MÁRQUEZ-GUZMÁN, J.; OROZCO-SEGOVIA, A. Temperature and water requirements for germination and effects of discontinuous hydration on germinated seed survival in Tillandsia recurvata L. Plant Ecology, Dordrecht, v. 213, n. 7, p. 1069-1079, 2012.

MOREIRA, E. R. F. Mesorregiões e microrregiões da Paraíba: delimitação e caracterização. João Pessoa: GAPLAN, 1989. 74 p.

OBERMÜLLER, F. A.; SILVEIRA, M.; SALIMON, C. I.; DALY, D. C. Epiphytic (including hemiepiphytes) diversity in three timber species in the southwestern Amazon, Brazil. Biodiversity and Conservation, New York, v. 21, n. 2, p. 565-575, 2012.

OLIVEIRA, F. X.; ANDRADE, L. A.; FÉLIX, L. P. F. Comparações florísticas e estruturais entre comunidades de Floresta Ombrófila Aberta com diferentes idades, no Município de Areia, PB, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Belo Horizonte, v. 20, n. 4, p. 861-873, 2006.

OLIVEIRA, L. C.; PADILHA, P. T.; DALMOLIN, E. B.; AZEREDO, T. E. V.; CITADINI-ZANETTE, V. Componente epifítico vascular de um fragmento florestal urbano, município de Criciúma, Santa Catarina, Brasil. Biotemas, Florianópolis, v. 26, n. 2, p. 33-44, 2013.

OLIVEIRA, R. R. Importância das bromélias epífitas na ciclagem de nutrientes da Floresta Atlântica. Acta Botanica Brasilica, Belo Horizonte, v. 18, n. 4, p. 793-799, 2004.

OLIVEIRA, U. R.; ESPÍRITO-SANTO, F. S.; ALVAREZ, I. A. Comunidade epifítica de Syagrus coronata (mart.) becc. (Arecaceae) em áreas de pastagens na Caatinga, Bahia. Revista Caatinga, Mossoró, v. 28, n. 2, p. 84-91, 2015.

PEREIRA, M. G.; MENEZES, L. F. T. de; FILHO, T. B. S.; SILVA, A. N. da. Propriedades químicas de solos sob Neoregelia cruenta (R. Grah) L.B. Smith na restinga da Marambaia, RJ. Floresta e Ambiente, Seropédica, v. 12, p. 70-73, 2005.

PERLEBERG, T. D.; GARCIA, É. N.; PITREZ, S. R. Epífitos vasculares em área com floresta estacional semidecidual, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência e Natura, Santa Maria, v. 35, n. 2, p. 65-73, 2013.

PINTO, A. C. R.; DEMATTÊ, M. E. S. P.; PAVANI, M. C. M. D. Composição florística de epífitas (Magnoliophyta) em fragmento de floresta no município de Jaboticabal, SP, Brasil. Científica, Jaboticabal, v. 23, n. 1, p. 283-289, 1995.

PPGI. A community-derived classification for extant lycophytes and ferns – The Pteridophyte Phylogeny Group. Journal of Systematics and Evolution, Beijing, v. 54, n. 6, p. 563-603, 2016.

PRANCE, G. T. Biological diversification in the tropics. Systematic Biology, Oxford, v. 31, n. 4, p. 527-529, 1982.

QUARESMA, A. C.; JARDIM, M. A. G. Floristic composition and spatial distribution of vascular epiphytes in the restingas of Maracanã, Brazil. Acta Botanica Brasilica, Belo Horizonte, v. 28, n. 1, p. 68-75, 2014.

R DEVELOPMENT CORE TEAM. R: a language and environment for statistical computing. 2013. Vienna: R Foundation for Statistical Computing. Disponível em <https://www.R-project.org/>.

RAMOS, F. N.; MORTARA, S.; MONALISA-FRANCISCO, N.; ELIAS, J. P. C. Atlantic Epiphytes: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest. Ecology, New York, v. 100, n. 2, e02541, 2019.

REITZ, R. Bromeliáceas e a malária – Bromélia endêmica. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues, 1983. 559 p.

RIBEIRO, M. C.: MARTENSEN, A. C.; METZGER, J. P.; TABARELLI, M.; SCARANO, F.; FORTIN, M.-J. The Brazilian Atlantic Forest: a shrinking biodiversity hotspot. In: ZACHOS, F.; HABEL, J. (Ed.). Biodiversity hotspots. Berlin and Heidelberg: Springer, 2011. p. 405-434.

RIBEIRO, M. C.; METZGER, J. P.; MARTENSEN, A. C.; PONZONI, F. J.; HIROTA, M. M. The Brazilian Atlantic Forest: how much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biological Conservation, Boston, v. 142, n. 6, p. 1141-1153, 2009.

ROGALSKI, J.M.; ZANIN E.M. Composição florística de epífitos vasculares no estreito de Augusto César, Floresta Estacional Decidual do Rio Uruguai, RS, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 26, p. 551-556, 2003.

SANTANA, L. D.; FURTADO, S. G.; NARDY, C.; LEITE, F. S.; MENINI NETO, L. Diversity, vertical structure and floristic relationships of vascular epiphytes in an urban remnant of the Brazilian Atlantic Forest. Hoehnea, São Paulo, v. 44, n. 1, p. 123-138, 2017.

SANTOS, A. M. M.; CAVALCANTI, D. R.; SILVA, J. M. C. da; TABARELLI, M. Biogeographical relationships among tropical forests in north-eastern Brazil. Journal of Biogeography, New York, v. 34, n. 3, p. 437-446, 2007.

SÁYAGO, R.; QUESADA, M.; AGUILAR, R.; ASHWORTH, L.; LOPEZARAIZA-MIKEL, M.; MARTÉN-RODRÍGUEZ, S. Consequences of habitat fragmentation on the reproductive success of two Tillandsia species with contrasting life history strategies. AoB PLANTS, Oxford, v. 10, n. 4, p. 1-12, 2018.

SILVA, J. M. C.; CASTELETI, C. H. M. Status of the biodiversity of the Atlantic Forest of Brazil. In: GALINDO-LEAL, C. (Ed.). The Atlantic Forest of South America: biodiversity status, threats, and outlook. Washington: CABS and Island Press, 2003. p. 43-59.

SODHI, N. S.; KOH. L. P.; PEH, K. S.‐H.; TAN, H. T. W.; CHAZDON, R. L.; CORLETT, R. T.; LEE, T. M.; COLWELL, R. K.; BROOK, B. W.; SEKERCIOGLU, C. H.; BRADSHAW, C. J. A. Correlates of extinction proneness in tropical angiosperms. Diversity and Distributions, Stellenbosch, v. 14, n. 1, p. 1-10, 2008.

TABARELLI, M.; SANTOS, A. M. M. Uma breve descrição sobre a história natural dos Brejos nordestinos. In: PORTO, K. C.; CABRAL, J. J. P.; TABARELLI, M. (Org.). Brejos de Altitude em Pernambuco e Paraíba: história natural, ecologia e conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. p. 15-22.

VELOSO, H. P.; RANGEL-FILHO, A. L. R.; LIMA, J. C. A. Classificação da vegetação brasileira adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE, 1991. 124 p.

WAECHTER, J. L. Epífitos vasculares da mata paludosa do Faxinal, Torres, RS, Brasil. Iheringia, Porto Alegre, v. 34, n. 1, p. 39-49, 1986.

WAECHTER, J. L. Epifitismo vascular em uma floresta de restinga do Brasil subtropical. Ciência e Natura, Santa Maria, v. 20, n. 1, p. 43-66, 1998.

WOLF, J. H. D. The response of epiphytes to anthropogenic disturbance of pine-oak forests in the highlands of Chiapas, Mexico. Forest Ecology and Management, Amsterdam, v. 212, n. 1-3, p. 376-393, 2005.

XAVIER, K. R. F.; FABRICANTE, J. R.; ASSIS, F. N. M.; ANDRADE, L. A. de. Impactos do fogo sobre o componente arbustivo-arbóreo de um remanescente de Floresta Ombrófila Aberta, Areia, Estado da Paraíba. Acta Scientiarum. Biological Sciences, Maringá, v. 31, n. 4, p. 407-413, 2009.

ZAPPI, D. C.; FILARDI, F. L. R.; LEITMAN, P.; SOUZA, V. C.; WALTER, B. M. T.; PIRANI, J. R.; MORIM, M. P.; QUEIROZ, L. P.; CAVALCANTI, T. B.; MANSANO, V. F.; FORZZA, R. C. Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 66, n. 4, p. 1085-1113, 2015.

ZOTZ, G. The systematic distribution of vascular epiphytes-a critical update. Botanical Journal of the Linnean Society, London, v. 171, n. 3, p. 453-481, 2013a.

ZOTZ, G. Hemiepiphyte: a confusing term and its history. Annals of Botany, Oxford, v. 111, n. 6, p. 1015-1020, 2013b.

Publicado

2021-03-04

Edição

Seção

Artigos