Morfometria do intestino delgado de frangos tratados com dietas adicionadas de mananoligossacarídeo e complexo enzimático

Autores

  • Maria Cristina de Oliveira Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Rio Verde.
  • Rafael Henrique Marques Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade de Rio Verde
  • Rodrigo Antônio Gravena Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade de Rio Verde.
  • Vera Maria Barbosa de Moraes Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade de Rio Verde.

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2008v21n3p135

Resumo

Estudou-se o efeito do mananoligossacarídeo (MOS) e de complexo enzimático (CE) sobre a morfometria do intestino delgado de frangos. Foram utilizadas 750 aves em delineamento inteiramente casualizado  arranjo fatorial 2x2+1–dois níveis de MOS (0 e 0,1% de 1 a 21 dias e 0,05% de 22 a 42 dias de idade), dois níveis de CE (0 e 0,05%) e a dieta controle positivo com antibióticos–totalizando cinco tratamentos e cinco repetições. A interação antibiótico x fatorial foi significativa para espessura da muscular longitudinal e para superfície de absorção no duodeno e no íleo, sendo maior nas aves do tratamento com MOS. A  interação MOS x CE foi significativa para mucosa do duodeno aos 21 dias e jejuno e íleo aos 42 dias, sendo menos espessa nas aves do tratamento sem aditivos. O mesmo efeito foi observado para superfície de absorção duodenal aos 21 dias e no íleo aos 42 dias. A inclusão de MOS nas dietas aumentou (P<0,05), e de enzimas diminuiu (P<0,02), a espessura da camada muscular longitudinal do duodeno aos 42 dias. A adição de MOS às dietas aumentou as espessuras da muscular longitudinal e da mucosa, o que se refl etiu em maior superfície de absorção intestinal.

Biografia do Autor

Maria Cristina de Oliveira, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Rio Verde.

Maria Cristina de Oliveira concluiu o mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa em 1996 e concluiu o doutorado em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho em 2006. É Professora Titular da Faculdade de Medicina Veterinária na Universidade de Rio Verde. Leciona Fisiologia dos Animais Domésticos e Nutrição e Alimentação Animal. Atualmente é Coordenadora de Pesquisa do Núcleo de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Rio Verde. Gerado pelo Sistema Interlattes CV-Resumé (21/09/2006)Certificado pelo autor em 28/07/11

Rafael Henrique Marques, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade de Rio Verde

Zootecnista, possui mestrado em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista UNESP-Jaboticabal, com ênfase em Nutrição e Produção Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: fitase, frangos de corte, codornas, fitoterápico (camomila), vitamina A, E e D e minerais, poedeiras comerciais.Certificado pelo autor em 12/08/11

Rodrigo Antônio Gravena, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade de Rio Verde.

possui graduação em Zootecnia pela Faculdade de Ciências Agrárias e veterinárias de Jaboticabal (2007) . Tem experiência na área de Zootecnia , com ênfase em Nutrição e Alimentação Animal. Atuando principalmente nos seguintes temas: codornas, enriquecimento de ovos, minerais orgânicos, Selênio. 16/07/11Certificado pelo autor em 16/07/11

Vera Maria Barbosa de Moraes, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade de Rio Verde.

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1981), mestrado em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1988) e doutorado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (1995). Pós-Doutorado na Katholieke Universiteit Leuven - Bélgica (2000-2002) e na North Carolina State University- Estados Unidos (2009-2010). Atualmente é professora assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Exigências Nutricionais de Aves Animais, atuando principalmente nos seguintes temas: frangos de corte, poedeiras comerciais, codornas, estudo de fitoterápicos em dietas de codornas.

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Publicado

2011-09-12

Edição

Seção

Artigos