Emergência de plântulas de espécies silvestres de amendoim

Autores

  • Willians Cesar Carrega Apta, Pólo Centro Norte
  • Marcos Doniseti Michelotto Apta, Pólo Centro Norte
  • Everton Luis Finoto Apta, Pólo Centro Norte
  • Alessandra Pereira Fávero Embrapa Pecuária Sudeste e atua no pré-melhoramento de amendoim.
  • Ignácio José Godoy IAC

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2011v24n4p31

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar, após dois períodos de armazenamento, o poder germinativo de sementes de espécies silvestres de amendoim, sob a influência do tratamento com etileno e do descascamento manual dos frutos. O ensaio foi realizado em laboratório do Pólo Apta Centro Norte, em Pindorama, SP. Amostras de sementes de acessos das espécies Arachis stenosperma, A. kuhlmannii, A. monticola, A. gregoryi e A. williamsii foram utilizadas no ensaio. As sementes foram descascadas ou não (retirada do pericarpo), e submetidas ou não ao etileno para quebra da dormência depois de submetidos ao armazenamento em condições ambientais por 130 e 500 dias após a colheita (DAC). Todos os acessos apresentaram maior germinação quando submetidos ao tratamento com etileno, indicando a existência de dormência nas sementes, principalmente no período de 130 dias de armazenamento em condições naturais. As sementes de A. monticola apresentaram significativa dormência mesmo após 500 dias de armazenamento em condições naturais. As sementes silvestres responderam de forma diferente quanto à capacidade de germinação após a retirada do pericarpo, mas aos 130 dias, apresentam, no geral, maior teor germinativo sem o pericarpo; entretanto, com o longo tempo de armazenamento, tornam-se aparentemente sensíveis ao descascamento, germinando melhor com o pericarpo.

Biografia do Autor

Willians Cesar Carrega, Apta, Pólo Centro Norte

Atualmente é Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP). Possui Graduação em licenciatura plena em Ciências Biológicas pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Catanduva - IMES/FAFICA. Bacharelado em Ciências Biológicas pelo Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva - IMES Catanduva.

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Marcos Doniseti Michelotto, Apta, Pólo Centro Norte

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras, Mestrado em Agronomia (Entomologia Agrícola) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e Doutorado em Agronomia Entomologia Agrícola Jaboticabal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é pesquisador científico da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios.

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Everton Luis Finoto, Apta, Pólo Centro Norte

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa. Concluiu Mestrado em Fitotecnia, com ênfase em técnicas culturais, pela Universidade Federal de Viçosa e Doutorado em Fitotecnia, com ênfase no melhoramento de plantas, pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente é pesquisador científico da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios.

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Alessandra Pereira Fávero, Embrapa Pecuária Sudeste e atua no pré-melhoramento de amendoim.

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade de Brasília, Mestrado em Ciências Biológicas (Genética) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e Doutorado em Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas) pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Atualmente é pesquisadora A da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Pecuária Sudeste).

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Ignácio José Godoy, IAC

Graduado em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Botucatú - SP); PhD em Agronomia/Melhoramento Vegetal pela Universidade da Florida (Gainesville, FL, EUA). É pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas - SP desde 1975.

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Publicado

2011-09-02

Edição

Seção

Artigos