Fenologia, cultivo in vitro e aclimatização da bromélia ameaçada de extinção Nidularium minutum Mez

Autores

  • Flávia Maria Kazue Kurita Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
  • Bárbara de Mello Machado Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
  • Nathália Bernardes Teixeira Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
  • Camilla Gomes de Abreu César Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
  • Catarina Carvalho Nievola Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
  • Vívian Tamaki Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n1p59

Resumo

O conhecimento da fenologia de uma espécie indica o período mais favorável à coleta de sementes maduras, que podem ser utilizadas na produção de mudas por meio de métodos eficientes como o cultivo in vitro. Essa técnica tem sido considerada uma estratégia para a propagação de espécies ameaçadas de extinção, como é o caso da bromélia Nidularium minutum Mez. Este artigo teve por objetivo identificar a época de frutificação e de produção de sementes de exemplares in situ de N. minutum e estabelecer um protocolo de cultivo in vitro a partir de sementes. A fenologia da espécie foi acompanhada por 12 meses em plantas na Estação Biológica do Alto da Serra, em Paranapiacaba-SP. Os resultados mostraram que o melhor período para a colheita das sementes foi de junho a agosto de 2008. O processo germinativo ocorreu em todas as temperaturas testadas, tendo sido mais eficiente aos 26ºC, não sendo necessários sais minerais. As melhores condições para o crescimento das plantas ocorreram com a mesma temperatura, em meio Murashige e Skoog (MS) contendo metade da concentração dos macronutrientes. Por meio desse protocolo, é possível conservar as plantas in vitro e otimizar sua produção para o uso em programas de repovoamento.

 

Biografia do Autor

Flávia Maria Kazue Kurita, Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo

Doutoranda no Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Área Fisiologia vegetal, nutrição

Catarina Carvalho Nievola, Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo

Pesquisador Científico do Núcleo de Pesquisa em Plantas Ornamentais.

Área Fisiologia Vegetal, temperatura

Vívian Tamaki, Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo

Pesquisador Científico do Núcleo de Pesquisa em Plantas Ornamentais

Área fisiologia vegetal, conservação de bromélias, nutrição

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Publicado

2013-12-18

Edição

Seção

Artigos