Behavioral teratogenicity induced by maternal food restriction: maternal cannibalism and poor reflex development in offspring

Autores

  • Esther Lopes Ricci Universidade de São Paulo
  • Maria Martha Bernardi Universidade de São Paulo
  • Silvana Lima Górniak Universidade de São Paulo
  • Helenice Souza Spinosa Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n2p185

Resumo

http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n2p185

Recent studies have attributed the presence of several toxic chemicals during pregnancy to maternal malnutrition. A deficit in maternal nutritional status may be crucial for the development of teratogenicity. However, nowadays, the concept of teratogenesis is not restricted to structural abnormalities, but, also, to functional changes, such as, for instance, those observed in behavior. This study investigated the effects of maternal food restriction (FR) during pregnancy on the physical, behavioral, and reflex development of offspring. Pregnant female rats underwent feed restriction at different levels (15, 40, 55, and 70% of the daily feed intake when compared to the control group), starting on gestation day 6 (GD6) until GD17; the control group received food ad libitum. After birth, the physical and neurobehavioral development of offspring were assessed. The results showed that, except for weight reduction, the physical development of offsprings from the FR groups did not differ from that of the control group. However, the experimental groups showed deficits in neurological reflexes, particularly with regard to negative geotaxis and palmar reflex. In general activity, the offspring of the FR group 40% (E40) and E55 showed low frequencies of locomotion and rearing and long periods of immobility. The results show that maternal FR during pregnancy promotes neurological disorders in offspring, but it does not affect physical development, showing the importance of behavioral assessments.


Biografia do Autor

Esther Lopes Ricci, Universidade de São Paulo

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2006). Foi bolsista de Iniciação científica e mestrado pela FAPESP, colaborou e colabora em diversos trabalhos de alunos de graduação na área de Farmacologia e Toxicologia. Atualmente é mestre em ciências e faz doutorado na Universidade de São Paulo (USP) na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, no Laboratório de Farmacologia e Toxicologia Aplicadas do departamento de Patologia. Já participou de diversos Congressos Nacionais e Internacionais apresentando os resultados de seus trabalhos de pesquisa.

Maria Martha Bernardi, Universidade de São Paulo

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1975), mestrado(1978) e Doutorado (1981) em Fisiologia , área de concentração Farmacologia pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Atualmente esta ligada ao Curso de Pós-graduação (mestrado e doutorado) em Patologia Ambiental e Experimental bem como no Curso de Pós-graduação(nível de mestrado) em Odontologia da Universidade Paulista. Tem experiência na área de Farmacologia, Toxicologia e Neurociências. As linhas de pesquisa mais importantes em que atua são ligadas à Toxicologia do desenvolvimento, Neurociências e comportamento bem como Psicofarmacologia e Neuroimunomodulação. É Professor Visitante-Senior na Universidade Federal do ABC no qual esta ligada ao Núcleo de Neurocências e Cognição. Faz também parte do Grupo de Pesquisas em Neuroimunomodualção da FMVZ-USP e coordena o grupo de Toxicologia do Sistema Nervoso Central -UNIP. Estuda as alterações promovidas no período perinatal pelos moduladores do sistema imune no sistema nervoso central, metais pesados, praguicidas e desreguladores endócrinos tendo em vista a investigação de os aspectos comportamentais, endócrinos e o desenvolvimento de modelos animais de transtornos mentais. É editora do livro Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária e tem vários capítulos em livros de Farmacologia e Toxicologia Veterinária bem como em livro sobre Comportamento Animal.

Silvana Lima Górniak, Universidade de São Paulo

Possui graduação em Medicina Veterinária, pela Universidade de São Paulo (1983). Realizou tanto o Mestrado (1986) como o Doutorado (1988) em Patologia Experimental e Comparada na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Em 1999 tornou-se Professora Associada do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo e atualmente é Professora Titular deste mesmo Departamento. Tem experiência na área de Farmacologia e Toxicologia Veterinária, na qual vem desenvolvendo sua linha de pesquisa focando particularmente:toxicologia de plantas, teratologia e imunotoxicologia. 

Helenice Souza Spinosa, Universidade de São Paulo

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade de São Paulo (1976), Mestrado (1979) e Doutorado (1982), ambos em Fisiologia pela Universidade de São Paulo, Livre-docência (1987) em Patologia pela Universidade de São Paulo. Desde 1998 é Professora Titular do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Farmacologia e Toxicologia Veterinária, trabalhando principalmente com os seguintes temas: plantas tóxicas, toxicologia animal, comportamento animal, toxicidade e toxicologia perinatal.

Publicado

2014-01-29

Edição

Seção

Artigos