Avaliação da atividade larvicida de extratos obtidos do caule de Croton linearifolius Mull. Arg. (Euphorbiaceae) sobre larvas de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae)

Autores

  • Sandra Lúcia Cunha e Silva UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
  • Simone Andrade Gualberto Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Karine Silva Carvalho Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Daniela Deitos Fries Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n2p79

Resumo

http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n2p79

Dentre os problemas de saúde pública que acometem a população humana, em nível nacional e mundial, destaca-se a dengue, cujo principal vetor do vírus é o Aedes aegypti (Linnaeus, 1762). Para a redução da densidade populacional desse vetor, recomenda-se o controle integrado e, como parte desse controle, o uso de inseticidas. No entanto, tal prática tem levado à seleção de populações de insetos resistentes. Dessa forma, faz-se necessário buscar inseticidas alternativos que possam contribuir no controle desse vetor. O objetivo desse estudo foi avaliar o potencial larvicida do extrato obtido do caule de Croton linearifolius contra larvas de A. aegypti, bem como realizar uma prospecção fitoquímica do extrato etanólico. O extrato etanólico e as frações hexânica, diclorometânica e hidroalcóolica, além do acetato de etila, foram testadas sobre larvas de terceiro instar de A. aegypti. Os ensaios biológicos revelaram a efetividade larvicida de extrato do caule de C. linearifolius contra o A. aegypti, especialmente as frações diclorometânica e hexânica. A prospecção fitoquímica demonstrou a presença no extrato etanólico de ácidos fixos fortes, alcaloides, catequinas, esteroides livres, flavonois, flavonas, resinas, taninos condensados e xantonas.

Biografia do Autor

Sandra Lúcia Cunha e Silva, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

Atualmente é professora Pleno da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/Campus de Itapetinga, atuou como coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais, da UESB. Possui graduação em Biologia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1987). Mestrado em Parasitologia, com foco em biologia de insetos, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1990). Possui o título de doutor em Ciências, na área de Biologia Parasitária, pela Fundação Oswaldo Cruz (2002), onde desenvolveu a tese voltada para um trabalho interdisciplinar, envolvendo ações na área de etnoconhecimento, fitoquímica e ensaios biológicos. Cursou o estágio de pós-doutoramento em Química de Produtos Naturais, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem como linha de pesquisa a relação existente entre a sociedade, a natureza e o desenvolvimento, mas especialmente nas áreas de educação ambiental, etnoconhecimento e controle de vetores.

Karine Silva Carvalho, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Mestranda em Ciências Ambientais pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Possui graduação em Ciências Biológicas - Bacharelado, pela UESB. Participou do Programa de Bolsa Monitoria da disciplina Biologia Celular. Atuou como monitora voluntária da disciplina Bioquímica Geral (2011) e bolsista de Iniciação Científica FAPESB (2010-2011), CNPq (2011-2012) e UESB (2012-2013). Atuou como coordenadora do projeto Agenda 21 Escolar, junto ao Colégio Paulo Hagge (2013). Participa como membro do grupo de pesquisa -Sociedade, Meio ambiente e Desenvolvimento, e tem como linha de pesquisa Controle de vetores de importância sanitária

Daniela Deitos Fries, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Possui graduação em Ciências Biológicas Lp Bel pela Universidade de Passo Fundo (2000), mestrado em Agronomia (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Lavras (2003) e doutorado em Agronomia (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Lavras (2006). Atualmente é professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Fisiologia e Anatomia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: Fisiologia de Plantas sob Condições de Estresse.

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Publicado

2014-03-17

Edição

Seção

Artigos