Samambaias e licófitas da Mata do Buraquinho, Paraíba, Brasil

Autores

  • Augusto César Pessôa Santiago Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Maria Alves de Sousa Aposentada da Universidade Federal da Paraíba.
  • Eva de Sousa Santana In memorian
  • Iva Carneiro Leão Barros Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n2p9

Resumo

http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n2p9

A Mata do Buraquinho é um remanescente de Mata Atlântica na região Nordeste do Brasil, em área urbana. O estudo foi baseado em coletas realizadas pelos autores ao longo das três últimas décadas e no levantamento dos principais herbários no Nordeste brasileiro. Foram registradas 22 espécies, uma licófita e 21 samambaias (distribuídas em 16 gêneros e 10 famílias). A maioria das espécies é amplamente distribuída no território americano e nas regiões brasileiras, algumas com poucos registros na área ocupada pela Mata Atlântica nordestina: Psilotum nudum (L.) P. Beauv., Ceratopteris thalictroides (L.) Brongn. e Actinosthachys subtrijuga (Mart.) C. Presl. Em relação aos aspectos ecológicos, a maioria das espécies se apresentou como herbácea, terrícola e hemicriptófita, ocorrendo no interior dos fragmentos. Em relação ao uso potencial, mais de 70% das espécies apresentam alguma indicação medicinal, ornamental ou alimentícia. Apesar do número reduzido de espécies, a flora de samambaias e licófitas da Mata do Buraquinho apresenta riqueza expressiva no contexto estadual, com espécies que ressaltam a importância dessa flora e a necessidade de sua preservação.

 

Biografia do Autor

Augusto César Pessôa Santiago, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Possui graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal de Pernambuco (1999), mestrado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2002) e doutorado em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Pernambuco (2006). Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Taxonomia de Criptógamos, atuando principalmente nos seguintes temas: pteridófitas, florística, biogeografia, ecologia e conservação.

Maria Alves de Sousa, Aposentada da Universidade Federal da Paraíba.

Aposentada do Departamento de Sistemática e Ecologia, Centro de Ciências Exatas e da Natureza,Universidade Federal da Paraíba, Campus Universitário, 58051-900 João Pessoa, PB,Brasil.

Iva Carneiro Leão Barros, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Possui graduação em Bacharelado e Licenciatura em História Natural pela Faculdade de Filosofia do Recife (1969), Aperfeiçoamento em Botânica Aplicada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) em 1974, Especialização em Biossistemática Vegetal pela Universidade Federal de Pernambuco em 1975, Mestrado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1980) e Doutorado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1997). Atualmente é professor Associado IV da Universidade Federal de Pernambuco. É professora credenciada do Programa de Pós Graduação em Biologia Vegetal e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFPE.

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Publicado

2014-01-09

Edição

Seção

Artigos