Cidade múltipla, vidas singulares: análise de narrativas do cotidiano de usuários de serviços substitutivos a internação psiquiátrica.
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Resumo
A Reforma Psiquiátrica preconiza a construção de um trabalho que possibilite cada vez mais a circulação e a autonomia do sujeito usuário de serviços substitutivos à internação. O sujeito é considerado dentro de um contexto singular, que leva em conta os diferentes espaços de sociabilidade e a interação com o território. A partir dessas premissas e visando uma melhor compreensão da realidade dessa nova modalidade de trabalho, desenvolveu-se uma pesquisa empírica junto a usuários de serviços substitutivos ao hospital psiquiátrico que compõem a Rede de Atenção Psicossocial do município de Belo Horizonte. Participaram da pesquisa cinco sujeitos, entre moradores de Serviços Residenciais Terapêuticos e usuários do Centro de Convivência de uma das regionais do município. Foram realizadas observações participantes do cotidiano desses sujeitos, buscando identificar como se estabelecem as suas relações com o território e com os serviços que os assistem. A partir dos dados obtidos, foi feita uma analise crítica dos pontos observados, buscando contribuir com as novas práticas em saúde mental preconizadas pela Reforma Psiquiátrica.
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