Cuidadores de crianças de um centro de atenção psicossocial infantojuvenil de um município do Ceará
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Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar as características sociais e econômicas dos cuidadores de crianças atendidas nos centros de atenção psicossociais infantojuvenis. Estudo descritivo realizado com uma amostra aleatória de 294 cuidadores de crianças acompanhadas em seu primeiro atendimento médico nos centros de atenção psicossocial infantojuvenil em Fortaleza em 2013. Os dados foram coletados através de um formulário testado por cuidadores de crianças, contendo as características sociais e econômicas da família. A variável dependente foi a influência do grau de parentesco do cuidador de criança acompanhada nos centros de atenção psicossocil infantojuvenil. As variáveis independentes foram: sexo, religião, estado civil, escolaridade, idade e classificação socioeconômica do cuidador; benefícios recebidos pelas crianças e a abordagem terapêutica. A análise bivariada foi realizada para comparar o grau de parentesco dos diferentes cuidadores (variável dependente) das crianças e adolescentes em relação às variáveis independentes representadas por todos os grupos de variáveis. Para isso, utilizou-se o teste qui-quadrado considerando o nível de significância 5% e intervalo de confiança 95%. Participaram 294 cuidadores, a maioria do sexo feminino (92,8%), idade média de 39 anos, religião católica (58,9%), casados (47,9%), onde os principais cuidadores foram mãe ou pai da criança (88,3%). As famílias pertenciam à classe socioeconômica D e E (89,3%) e o chefe das famílias são os pais (87,9%), e avós (47,1%). Em relação a abordagem terapêutica das crianças, há um predomínio da terapia medicamentosa (62,7%). Este estudo revelou a necessidade de estabelecer ações direcionadas aos cuidadores de crianças para subsidiar estratégias eficazes ao tratamento em saúde mental.
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