Clínica com bebês: desnaturalizando conceitos

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Ricardo Lugon Arantes
https://orcid.org/0000-0003-0145-7718
Fernanda Stange Rosi

Resumo

O artigo debate temas sensíveis no cuidado com a primeira infância, problematizando, pelas lentes da Psicanálise e da Saúde Coletiva, as práticas de aplicação de protocolos e metodologias para “detecção precoce”. A partir da distinção entre Prevenção e Promoção de Saúde, revisita a experiência francesa de reconhecimento de sinais de alerta pela atenção às demandas ocultas dos bebês e seus cuidadores para interrogar a Lei Federal 13.438, de Abril de 2017 em suas dimensões epidemiológicas, éticas e clínicas. Além disso, compreendendo a infância como um tempo privilegiado para novas inscrições, em que as invenções singulares devem ser consideradas, amplia a noção de cuidado e valoriza as práticas no campo da saúde que considerem mais importante o sujeito e as condições em que advém, aliviando o sofrimento que determinadas formas de organização subjetiva ou produções sintomáticas podem comportar.

Detalhes do artigo

Como Citar
ARANTES, Ricardo Lugon; ROSI, Fernanda Stange. Clínica com bebês: desnaturalizando conceitos. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 12, n. 31, p. 120–143, 2020. DOI: 10.5007/cbsm.v12i31.69752. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69752. Acesso em: 26 abr. 2024.
Seção
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL A CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Biografia do Autor

Ricardo Lugon Arantes, Docente no Curso de Psicologia da Faculdade IENH- Doutorando no PPG em Psicologia Social da UFRGS

médico psiquiatra da Infância e Adolescência, , Mestre em Educação pela UFRGS e doutorando em Psicologia Social pela UFRGS. Professor na Faculdade de Psicologia da IENH. Psiquiatra no Capsi de Novo Hamburgo.