Influências da remuneração de executivos na congruência de metas
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8069.2009v6n12p53Resumo
Na busca por desempenho econômico superior as pessoas são vistas como fonte de vantagem competitiva e, como tal, geradoras de valor para o negócio à medida que cumprem as metas necessárias para o bom desempenho da organização. Ocorre que, muitas vezes, as metas pessoais não estão em consonância com as metas organizacionais, provocando a não congruência de metas, a qual se agrava quando há uma política de remuneração variável que estimule essa não congruência. Como esta questão tem sido pouco estudada no Brasil, este estudo tem o objetivo de identificar quais são as práticas de remuneração variável adotadas pelas empresas e como as metas de remuneração estão atreladas às metas oriundas do Sistema de Controle Gerencial e, também, se há congruência entre as metas individuais e organizacionais. O estudo foi desenvolvido junto a 21 empresas de grande porte, a maioria pertencente ao ranking dos 200 maiores grupos econômicos do Brasil, feito pelo Valor Econômico. Os resultados obtidos sugerem que: 1) a remuneração variável, com metas individuais, está associada ao alcance das metas organizacionais; 2) as práticas adotadas pelo mercado para a remuneração variável têm peso diferenciado em termos de influência sobre o comportamento do gestor; 3) o conflito de agência pode se apresentar se as metas individuais não foram associadas às metas globais da organização; 4) o sistema de remuneração variável tem um efeito motivador na busca por desempenho. Uma questão crítica reside na fixação das metas, uma vez que a remuneração variável tem um peso importante na remuneração total.
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