Informe de auditoría con opinión modificada: riesgo para el auditor?
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8069.2017v14n33p140Resumen
Este estudio tuvo como objetivo evaluar si la emisión de un informe de auditoría con opinión modificada afecta la secuencia de un acuerdo entre el auditor y el cliente, así como si el hecho de que la firma de auditoría sea una big four o la empresa auditada adopte prácticas de gobernanza corporativa reduzca el riesgo de interrupción de la relación contractual, incluso con la emisión de opinión modificada. Pruebas empíricas realizadas en base a los informes de auditoría, de 2009 a 2015, de 338 empresas listadas en la BM&FBovespa revelaron que en el mercado de capitales brasileño: existe una relación positiva entre la opinión modificada y el cambio de auditor en el período siguiente; y el hecho de que la firma de auditoría sea una big four o la empresa cliente pertenezca a los segmentos de la gobernanza corporativa del mercado no reducen el riesgo de discontinuidad contractual entre las partes, en los casos de emisión de opinión modificada.
Citas
ABBOTT, L. J.; PARKER, S.. Auditor selection and audit committee characteristics. Auditing: A journal of practice & theory, v. 19, n.2, p. 47-66, 2000. DOI: 10.2308/aud.2000.19.2.47 .
AMERICAN ACCOUNTING ASSOCIATION. A statement of basic auditing concepts. The Accounting Review, v.47(supplement), n.18, 1972.
BASEL COMMITTEE ON BANKING SUPERVISION [BCBS]. The relationship between banking supervisors and banks’ external auditors. BIS, January 2002. Retrieved April 15, 2015 from http://www.bis.org/publ/bcbs87.pdf.
BALTAGI, B. . Econometric analysis of panel data (Vol. 1). John Wiley & Sons, 2008.
CARCELLO, J. V.; NEAL, T. L. Audit committee characteristics and auditor dismissals following “new” going-concern reports. The Accounting Review, v. 78, n. 1, p. 95-117, 2003. DOI: 10.2308/accr.2003.78.1.95 .
CHOW, C. W.; RICE, S. J. Qualified audit opinions and auditor switching. Accounting Review, p. 326-335, 1982.
DANTAS, J. A. Auditoria em instituições financeiras: determinantes de qualidade no mercado brasileiro. Dissertação de Doutorado. Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2012.
DANTAS, J. A.; CHAVES, S. T.; SILVA, M. R.: CARVALHO, R. P. Determinações de refazimento/republicação de demonstrações financeiras pela CVM: O papel dos auditores independentes. Revista Universo Contábil, v. 7, n. 2, p. 45-64, 2011. DOI: 10.4270/ruc.2011212 .
DANTAS, J. A.; DE MEDEIROS, O. R. Determinantes de Qualidade da Auditoria Independente em Bancos. Revista Contabilidade & Finanças, v. 26, n. 67, p. 43-56, 2015. DOI: 10.1590/1808-057x201400030 .
DeANGELO, L.E. Auditor size and audit quality. Journal of Accounting and Economics, vol. 3. p. 183-199, 1981. DOI: 10.1016/0165-4101(81)90002-1 .
FRANCIS, J. R.; WILSON, E. R. Auditor changes: A joint test of theories relating to agency costs and auditor differentiation. Accounting Review, p. 663-682, 1988.
GUJARATI, D. N. Econometria básica. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier-Campus, 2006.
HASSINK, H. F.; BOLLEN, L. H.; MEUWISSEN, R. H.; DE VRIES, M. J. Corporate fraud and the audit expectations gap: A study among business managers. Journal of international accounting, auditing and taxation, v. 18, n. 2, p. 85-100, 2009. DOI: 10.1016/j.intaccaudtax.2009.05.003 .
HASKINS, M. E.; WILLIAMS, D. D. A contingent model of intra-Big 8 auditor changes. AUDITING-A JOURNAL OF PRACTICE & THEORY, v. 9, n. 3, p. 55-74, 1990.
HENNES, K. M.; LEONE, A. J.; MILLER, B. P. The importance of distinguishing errors from irregularities in restatement research: The case of restatements and CEO/CFO turnover. The Accounting Review, v. 83, n. 6, p. 1487-1519, 2008. DOI: 10.2308/accr.2008.83.6.1487 .
HENNES, K. M.; LEONE, A. J.; MILLER, B. P. Determinants and market consequences of auditor dismissals after accounting restatements. The Accounting Review, v. 89, n. 3, p. 1051-1082, 2013. DOI: 10.2308/accr-50680 .
INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD [IASB]. Normas Internacionais de Relatório Financeiro 2011. São Paulo: Ibracon, 2015.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA [IBGC]. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. São Paulo: IBGC, 2009.
LARCKER, D.; RICHARDSON, S. Fees paid to audit firms, accrual choices, and corporate governance. Journal of Accounting Research, v. 42, n. 3, p.625-658, 2004. DOI: 10.1111/j.1475-679X.2004.t01-1-00143.x .
LONGO, C. G. Manual de Auditoria e Revisão de Demonstrações Financeiras. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
MARTINS, G. A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MORAES, A. J.; MARTINEZ, A. L. Associação entre a remuneração dos auditores independentes e o Q de Tobin. In: Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, 14., São Paulo, 2014.
MURCIA, F. D. R.; BORBA, J. A.; SCHIEHLL, E. Relevância dos red flags na avaliação do risco de fraudes nas demonstrações contábeis: a percepção de auditores independentes brasileiros. Revista Universo Contábil, v. 4, n. 1, p. 25-45, 2008.
NELSON, M. W.; ELLIOTT, J.; TARPLEY, R. L. Evidence from auditors about manager’s and auditor’s earnings management decisions. The Accounting Review, v. 77, Suplement, p. 175-202, 2002. DOI: 10.2308/accr.2002.77.s-1.71 .
NIYAMA, J. K.; RODRIGUES, A. M. G.; RODRIGUES, J. M. Algumas reflexões sobre contabilidade criativa e as normas internacionais de contabilidade. Revista Universo Contábil, v. 11, n. 1, p. 69-87, 2015. DOI: 10.4270/ruc.2015104 .
NIYAMA, J. K.; SILVA, C. A. T. Teoria da Contabilidade. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
SANTOS, A. D.; GRATERON, I. R. G. Contabilidade criativa e responsabilidade dos auditores. Revista Contabilidade & Finanças, v. 14, n. 32, p. 07-22, 2003. DOI: 10.1590/s1519-70772003000200001 .
SCHWARTZ, K. B.; MENON, K. Auditor switches by failing firms.Accounting Review, p. 248-261, 1985.
SECURITIES AND EXCHANGE COMMISSION [SEC]. Final Rule: Revision of the Commission's Auditor Independence Requirements. Release No. 33-7919. Washington, DC:
SEC, 2000. Retrieved April 02, 2015 from http://www.sec.gov/rules/final/33-7919.htm.
TEOH, S. H. Auditor independence, dismissal threats, and the market reaction to auditor switches. Journal of Accounting Research, p. 1-23, 1992. DOI: 10.2307/2491089 .
WATTS, R. L.; ZIMMERMAN, J. L. Positive accounting theory, 1986.
WOODS, M.; HUMPHREY, C., DOWD, K.; LIU, Y. L. Crunch time for bank audits? Questions of practice and the scope for dialogue. Managerial auditing journal, v. 24, n. 2, p. 114-134, 2009. DOI: 10.1108/02686900910924545 .
ZAGONOV, M. Audit quality and bank risk under heterogeneous regulations. In: European Accounting Association, Annual Meeting, Rome, Italy, 34., 2011. Proceedings…, 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a Revista. Em virtude de aparecerem nesta Revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais, de exercício profissional e para gestão pública. A Revista adotou a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional - CC BY NC ND. Esta licença permite acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos desde que com a citação da fonte, atribuindo os devidos créditos de autoria. Nesses casos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou dos editores. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou um capítulo de livro).
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.