Complexidade organizacional e liderança feminina nas empresas de auditoria externa
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8069.2018v15n36p31Resumo
O presente estudo teve como objetivo identificar as diferenças em termos de complexidade organizacional das empresas auditadas por homens, quando comparadas com aquelas auditadas por, pelo menos, uma mulher. A plataforma teórica da pesquisa fundamentou-se nos fenômenos do glass ceiling e do pink collar work. A base de dados contou com 447 empresas listadas na BM&FBovespa. Para análise dos dados, foram estimadas regressões logísticas simples. Os resultados da pesquisa indicam que quanto mais complexa é a organização menor é a probabilidade de ela apresentar uma mulher como técnica responsável pelos serviços de auditoria. Além disso, identificou-se que das 447 empresas analisadas apenas 64 apresentaram, pelo menos, uma mulher como auditora externa responsável pelos serviços de auditoria no exercício de 2015. Esse número cai para 38, quando se considera as empresas cujo trabalho de auditoria externa é chefiado exclusivamente por mulheres.
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