Justificativa e proposta de indicador de sustentabilidade financeira
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8069.2013v10n20p75Resumo
Este trabalho propõe um modelo de indicador de sustentabilidade financeira, isto é, um indicador capaz de medir a capacidade de uma entidade econômica de autoprover recursos financeiros para enfrentar contratempos decorrentes da sua exploração econômica, que se articula sobre a autonomia financeira, o equilíbrio do crescimento e o nível de negócio. O trabalho é uma nova proposta no campo da análise das demonstrações financeiras. A adequabilidade do indicador foi testada com uma amostra de 41 empresas contabilmente estruturadas da região do município de Campinas (SP). Os testes mostraram diferenças significativas no que concerne à autonomia financeira.
Referências
ALTMAN, Edward I. Financial Ratios, Discriminant Analysis and the Prediction of Corporate Bankruptcy, Journal of Finance, v. 23, n.4. p. 589-609, set. 1968.
ARAÚJO, Edgilson Tavares. O Desafio da Sustentabilidade nas APAEs: Noções sobre Captação de Recursos e Elaboração de Projetos Sociais. FEAPAES Informa – Boletim Informativo da Federação das APAEs do Estado do Espírito Santo, Vitória, p. 4, 02 mar. 2003.
BARNEY, Jay B.; HESTERLY, William S. Administração Estratégica e Vantagem Competitiva. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
BARTUSKA, T. J.; KAZIMEE, B. A.; OWEN, M. S. Defining sustainability. In: Community sustainability: a comprehensive urban regenerative process – a proposal for Pullman Washington, USA. Washington: School of Architecture/Washington State University, 1998.
BEAUD, M. Arte da tese. Rio de Janeiro: Bertrand, 1997.
BEAVER, W. Financial ratios as predictors of failure: empirical search in accounting: selected studies. Journal of Accounting Research, n. 4, p. 71-111, jan. 1966.
BM&FBOVESPA. Demonstrações Financeiras (548 empresas). Disponível em: <http://www.bmfbovespa.com.br/>. Acesso em: 27 jul. 2010
BOTUCATU TEXTIL SA. Demonstrações Financeiras do Exercício de 2008. Disponível em: < http://www.bmfbovespa.com.br/ >. Acesso em: 27 jul. 2010
BRUNTLAND, G. Our Common Future: The World Commission on Environment and Development. Oxford: Oxford University Press, 1987.
BRKLACICH, M.; BRYANT, C. R.; SMIT, B. Review and appraisal of concept of sustainable food production systems. Environmental Management, New York, v. 15, n. 1, p.1-14. 1991.
CARNEIRO, Jorge; SILVA, Jorge Ferreira. Medidas contábeis-financeiras como indicadores de desempenho organizacional: análise crítica de sua conceituação e operacionalização. Gesta – Revista Eletrônica de Gestão de Negócios, v. 6, n. 3, jul./ago. 2010.
CAVALCANTI, C. Sustentabilidade da economia: paradigmas alternativos de realização econômica. In: CAVALCANTI, C. (Org.). Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável. São Paulo: Cortez, 2003. p. 153-176.
CONWAY, G. R. Agroecosystem analysis for research and development. Bangkok: Winrock International, 1986.
DAVIS, J. A. Levantamento de dados em sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
DEARDEN, J. The Case Against ROI Control. Harvard Business Review, v. 47, n. 3, p. 124-135. 1969.
DOVERS, S. R.; HANDMER, J. W. Contradictions in sustainability. Environmental Management, New York, v. 20, n. 3, p. 217-222. 1993.
DUTRA, Ademar. Metodologias para avaliar o desempenho organizacional: revisão e proposta de uma abordagem multicritério. Revista Contemporânea de Contabilidade, Florianópolis, n.3, p. 25-56, jan./jun. 2005.
FRIEDMAN, T. L. Quente, plano e lotado. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
HRONEC, S. Sinais Vitais. São Paulo: Makron, 1994.
LIVERMAN, D. M. et al.Global sustainability: toward measurement. Environmental Management, New York, v. 12, n. 3, p. 133-143. 1988.
MARTINS, Gilberto A.; SILVA, Renata B. Costa. Plataforma teórica – trabalhos dos 3o e 4o congressos USP de controladoria e contabilidade: Um estudo bibliométrico. In: CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E CONTBILIDADE, 5., 2005, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 2005.
MATIAS, A. B.; LOPES JR., F. Administração financeira nas empresas de pequeno porte. São Paulo: Manole, 2002.
MOORE, J.A.; JOHNSON, J. M. Transportation, land use and sustainability: what is “sustainability”? Tampa: Center for Urban Transportation Research, 1994.
MORANTE, A. S.; JORGE, F. T. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2010.
RAMOS FILHO, A. C. Gestão de Pessoas em organizações sustentáveis. In: ENANPAD, 20., 2008, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2000.
ROVER, Suliani; BORBA, José Alonso; BORGERT, Altair. Como as Empresas Classificadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) Evidenciam os Custos e Investimentos Ambientais? Revista de Custos e @gronegócio online, v. 4, n. 1, jan./abr. 2008.
VALADÃO JR., V. M.; MALAQUIAS, R. F.; SOUSA, E. G. Controladoria como uma opção à sustentabilidade econômica nas organizações de Terceiro Setor: o caso de uma associação. Revista Contemporânea de Contabilidade, v. 1, n. 9, p. 131-151, jan./jun. 2008.
VELANI, Cassio Luiz; RIBEIRO, Maisa de Souza. Sustentabilidade e Contabilidade. Revista Contemporânea de Contabilidade, Florianópolis, v. 1, n. 11, p. 187-206, jan./jun. 2009.
WALSH, C. Rácios fundamentais da gestão: como analisar, comparar e controlar os números que determinam o valor da empresa. 2. ed. Lisboa: Dom Quixote, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a Revista. Em virtude de aparecerem nesta Revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais, de exercício profissional e para gestão pública. A Revista adotou a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional - CC BY NC ND. Esta licença permite acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos desde que com a citação da fonte, atribuindo os devidos créditos de autoria. Nesses casos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou dos editores. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou um capítulo de livro).
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.