Estrutura de governança: o caso do Arranjo Produtivo Local (APL) do setor de confecção de Maringá (PR)

Autores

  • Antonio Carlos de Campos Universidade Estadual de Maringá
  • Jaime Graciano Trintin Universidade Estadual de Maringá
  • Vinícius Gonçalves Vidigal Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8085.2009v12n1p134

Resumo

Em estudo realizado anteriormente verificou-se a presença de um arranjo produtivo local da atividade de confecção no município de Maringá, no Estado do Paraná. O objetivo desse estudo consistiu em analisar as condições estruturais do setor de confecção neste município, buscando identificar e avaliar os elementos que compõe a estrutura de governança local, a qual conduz às decisões e atribuições dos agentes econômicos presentes nesse arranjo produtivo. Para tanto, utilizou-se como instrumental metodológico a pesquisa de campo junto a uma amostra de empresas e instituições do setor. Observou-se que as ações coordenadas são determinadas pelo SINDVEST (Sindicato do Vestuário de Maringá) que representa empresas filiadas, e que organiza reuniões com a participação de representantes das instituições de ensino superior (Universidade Estadual de Maringá-UEM e Centro de Ensino Superior de Maringá-CESUMAR) e de capacitação empresarial e técnico (SEBRAE e SENAI, respectivamente). As propostas de ações conjuntas quase sempre são estimuladas a partir de editais específicos à APLs, juntamente à Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral (SEPL) do Paraná, e ao Sistema FIEP. Conclui-se, portanto, que apesar das ações em prol do setor se faz necessário uma maior participação das micro e pequenas empresas no processo de tomada de decisões do arranjo, haja vista que os empresários que comandam o setor, representam, em sua grande maioria, empresas de médio e de grande porte.

Biografia do Autor

Antonio Carlos de Campos, Universidade Estadual de Maringá

Doutor em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professor do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Jaime Graciano Trintin, Universidade Estadual de Maringá

Doutor em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professor do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Vinícius Gonçalves Vidigal, Universidade Federal de Viçosa

Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestrando em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).

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Publicado

2009-11-11

Edição

Seção

Artigos