Celso Furtado, republicanismo e liberdade política no Brasil pré-1964

Autores

  • Marcos Alves Valente

Resumo

O objetivo deste trabalho é interpretar a obra de Furtado no contexto da crise brasileira do início dos anos sessenta à luz do contextualismo lingüístico. Busca-se avaliar em que medida é possível conceber o seu pensamento como uma “economia política neo-republicana” (Dagger, 2006). É testada a hipótese de que Furtado recorreu aos valores humanistas e a uma concepção de liberdade política afeita ao republicanismo, como recurso retórico que julgou capaz de persuadir os atores relevantes da época para a importância de evitar a ruptura institucional da República brasileira.

Biografia do Autor

Marcos Alves Valente

Possui graduação em Ciências Econômicas pela UFSC (1989) e mestrado em Ciência Política pela UNICAMP (2002) . Atualmente é Professor Assistente da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Economia , com ênfase em Teoria Econômica. Atuando principalmente nos seguintes temas: Empresário nacional - Brasil, Desenvolvimento econômico - Brasil, Estado e poder político, Política econômica, IEDI e Abertura comercial.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2007-01-01

Edição

Seção

Artigos