Gerenciar uma carteira de aposentadoria via taxa de retorno, índice de Sharpe e interação social geram bons retornos? Uma análise para os anos de 2017 a 2020
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8085.2023.e84889Palavras-chave:
Aprendizagem por reforço, Reforma da Previdência, Gerenciamento de PortfóliosResumo
Motivado pelo contexto da reforma previdenciária no Brasil e pelo comportamento dos investidores individuais brasileiros no mercado de fundos de aposentadoria, este estudo elabora um algoritmo para gerenciar uma carteira real de um fundo de aposentadoria. O gestor teórico pode alocar seus recursos entre quatro títulos pertencentes a uma mesma instituição financeira: dois fundos de renda fixa; e dois fundos de crédito privado. O algoritmo de aprendizado de máquina otimiza a alocação de portfólio utilizando taxa de retornos, que recompensa boas decisões e pune decisões ruins e também índice de sharpe com parâmetros de sensibilidade que depende da perfomance de outros fundos (interação social). Em seis cenários de simulação, o modelo superou o portfólio real por retornos médios consideráveis e significantes taxas de retornos.
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