Estado e movimentos sociais: qual autonomia? A experiencia dos conselhos populares em Fortaleza

Autores

  • Pedro Costa Junior Faculdade Catolica do CearA

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-3532.2011n6p129

Resumo

Este artigo examina alguns aspectos da relacao entre Estado e movimentos sociais urbanos. O enfoque consiste na relacao do Movimento dos Conselhos Populares (MCP) com a administracao de Fortaleza, governada por Luizianne Lins (PT). A peculiaridade existente na relacao e o fato do movimento surgido no bojo da campanha de Luizianne e que, em tese, garantiria a sustentacao do “governo popular”, passou a sofrer um esvaziamento por parte da administracao municipal, inclusive atraves de práticas tradicionais na politica. A experiencia e emblemática por demonstrar a manifestacao de sujeitos antagônicos diante das contradições econômicas materializadas na dinâmica da expansao urbana e o processo de “transformismo” nas relações sociais travadas pelo poder dominante em relacao aos sujeitos antagônicos.

Biografia do Autor

Pedro Costa Junior, Faculdade Catolica do CearA

Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Ceara e integrante do Laboratorio de Estudos da Cidade (LEC) - UFC. É professor no curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Catolica do CearA. Tem experiencia docente nas Areas de Ciencias Humanas em geral: Pedagogia, Metodologia Científica e Gestão Social. Exerceu assessoria em Secretaria de Planejamento, mandato parlamentar e ONG.

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Publicado

2011-09-12

Edição

Seção

Dossiê