Contra-revolução permanente e manutenção da condição dependente no Brasil

Autores

  • Gustavo Pinto de Araujo Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-3532.2011n6p171

Resumo

Este artigo objetiva descrever algumas das estratégias contra-revolucionárias utilizadas pelas elites dominantes em momentos históricos decisivos, isto é, aqueles momentos em que a ordem estabelecida é posta em xeque. A contra-revolucão atua com a finalidade de conservar o status, mesmo admitindo alguma mudança superficial. Posteriormente, relaciona-se essa aversão à mudança com a manutencão da ordem. Caracterizamos a ordem em questão como a ordem da dependência que tem raizes no desencadeamento de processos civilizatórios e nas vias contemporâneas de atuação do imperialismo. Conclui-se que o impedimento contra-revolucionário da mudança estrutural e a conseqüente manutenção da condição dependente resultam em uma democracia restrita e frágil.

Biografia do Autor

Gustavo Pinto de Araujo, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2011-08-26

Edição

Seção

Artigos