Ocupar é resistir: um estudo sobre as ocupações secundaristas do Rio de Janeiro em 2016.

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DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-3532.2016n16p73

Resumo

No primeiro semestre de 2016, mais de setenta escolas da Rede Estadual de Educação foram ocupadas por estudantes no Rio de Janeiro. Gerada por intermédio da produção audiovisual, produzida pelo projeto Ocupa Educação do PIBID, a análise presente neste artigo está centrada em experiências de campo em escolas públicas de Niterói, em um acervo de mais de 10 horas de gravação que produziram material audiovisual sobre o cotidiano das ocupações, os conflitos, as relações pedagógicas e também percepções relatadas pelos estudantes. Os objetivos aqui traçados são pensar sobre algumas políticas neoliberais às quais se contrapõem essas resistências, as particularidades dessas ações em suas relações com os tradicionais movimentos sociais e, ainda, a fertilidade da reflexão sobre esse tema para a compreensão das relações de poder atualmente estabelecidas e repertórios possíveis de resistência abertos a partir desses levantes.

Biografia do Autor

Bruna Amaral Lanzillotti Barreto, Universidade Federal Fluminense

Ciências Sociais - UFF

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Publicado

2018-10-10

Edição

Seção

Artigos