Meritocracia na Educação e a luta dos trabalhadores contra a precarização

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DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-3532.2014n11p47

Resumo

Analiso as formas de resistência dos trabalhadores da educação às mudanças nas relações de poder, configuradas por uma política de Estado, em curso desde 2.011. Os diversos conflitos entre os trabalhadores da educação e a cúpula da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC-RJ) ultrapassam os limites da escola, assumindo outras arenas políticas e mobilizando diferentes agentes sociais. Em parte, as clivagens são geradas por uma luta pela significação do papel da educação. Por outro lado, pela intensificação do controle sobre os agentes, em interação no espaço da escola, através da burocracia e da norma. Este tipo de dominação burocrático legal se articula com formas capilares de poder, exercidas através da desqualificação social e da ameaça. O exercício da dominação no espaço escolar se vincula à dominação vertical, derivada do conflito de classe, expresso na luta pelos recursos públicos e contra a exploração e precarização do trabalho

Biografia do Autor

Valena Ribeiro Garcia Ramos, Centro de Educação Federal Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ) Universidade Federal Fluminense - UFF

Professora de sociologia do Centro de Educação Federal Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ)

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Publicado

2015-09-17

Edição

Seção

Dossiê