A utopia não-utópica de Proudhon

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-3532.2014n12p22

Resumo

Neste trabalho procuro analisar o pensamento de Pierre-Joseph Proudhon como um dos momentos marcantes na evolução do conceito de utopia. Dentro de uma longa tradição que podemos identificar como originária na República de Platão, mas claramente definível como conceito a partir da Utopia de Thomas More, as ideias de Proudhon e dos socialistas do século XIX marcam um momento de ruptura, pois a utopia literária se transforma definitivamente em ciência social, com uma profunda análise dos campos político e econômico. A partir de uma análise daquilo que Proudhon chama de método científico, pretendo mostrar como ele pretende decompor o sistema abstrato de poderes que predominam na sociedade do seu tempo e como este método pode contribuir para nossa atual forma de trabalhar com os estudos sociais, políticos e econômicos, o que nos ajuda a resgatar um sentido amplo para o conceito de utopia.

Biografia do Autor

Maurício Rasia Cossio, Centro Universitário Claretiano

Mestre em filosofia pela Università di Bologna (ITA) e Graduando em Licenciatura em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano.

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Publicado

2015-09-24

Edição

Seção

Dossiê