O trabalho autogestionário na economia solidária: afinal, o que recuperam e o que transformam as empresas recuperadas

Autores

  • Ana Beatriz Trindade de Melo Pontificia Universidade Catolica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-3532.2011n6p214

Resumo

O avanço de iniciativas denominadas de Economia Solidária no Brasil revela o crescimento de um movimento social complexo e contraditório, que vem conquistando novos espaços na sociedade. As empresas recuperadas representam um capitulo à parte nesse cenário, dadas as particularidades de suas histórias, organizacao interna e atores sociais envolvidos. Tais iniciativas surgem em periodos de crise econômica como formas de atenuacao do desemprego. Esse artigo tem por objetivo apresentar uma revisao bibliográfica sobre empresas recuperadas, com destaque para os desafios inerentes ao trabalho autogestionário. Ele se desenvolverá a partir de tres momentos: 1) caracterizacao das novas configurações do trabalho no mundo e no Brasil e suas repercussões na emergencia do movimento solidário; 2) análise de dados de contexto sobre o desenvolvimento da Economia Solidária no Brasil; 3) reflexao sobre a experiencia de trabalho autogestionário em empresas recuperadas, com enfase nas especificidades contextuais e organizacionais desses empreendimentos na atualidade.

Biografia do Autor

Ana Beatriz Trindade de Melo, Pontificia Universidade Catolica de Minas Gerais

Graduacao em Psicologia pela Fundacao Mineira de Educacao e cultura (FUMEC), mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Catolica de Minas Gerais (PUC Minas), doutorado (em andamento) no Programa de Pos-Graduacao em Ciencias Sociais da Pontifícia Universidade Catolica de Minas Gerais.

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Publicado

2011-09-14

Edição

Seção

Artigos