O debate sobre meio e raça na geração intelectual de 1870: a construção de um projeto de civilização para o Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5007/1806-5023.2016v13n1p94Resumo
Desde a década de 1850, as bases materiais e simbólicas do Império vinham se desestruturando. No âmago desse período de crises e transformações, uma série de grupos e atores sociais que viviam e incorporavam esse período de diferentes perspectivas, começaram a gestar – direta e indiretamente, consciente e inconscientemente, por meio do cruzamento de práticas e discursos – um novo projeto de país, um novo projeto de sociedade: um projeto de “Civilização” inspirado na realidade que despontava no Velho Mundo. Dentro desse contexto, a chamada geração intelectual de 1870 assume a missão de formular análises e perspectivas sobre o país com o objetivo final de traçar o caminho que constituiria o Brasil como um país civilizado. Em suas análises, descobrem o “problema” da indefinição racial e da falta de integração nacional como obstáculos a serem superados nesse sentido, propondo uma série de projetos de intervenção.
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